Criar jardins não é uma tarefa simples, sobretudo quando se tem que escolher as plantas tendo em conta fatores como o tipo de solo, a quantidade de luz ou as temperaturas da nossa zona.
A muitas pessoas, até as assusta o desenho em si.
Onde localizar cada coisa, cada elemento no espaço disponível. Como converter uma zona para que seja funcional, que superfície destinar ao ócio e que fazer se se pretende criar uma área puramente contemplativa.
Neste artigo abordamos precisamente isto.
Ao longo deste artigo do blogue da Husqvarna, vamos dar-lhe as instruções necessárias para que possa desenhar o seu próprio jardim.
O mais importante ao criar o nosso próprio jardim, é ter bem claro onde começar. Ter uma planificação de cada etapa é fundamental.
Além disso, deve saber que um projeto realizado por um paisagista competente é sempre a melhor solução. São especialistas e têm experiência acumulada com cada jardim criado.
Mas, se deseja fazê-lo por si mesmo, desde o zero, também deve planificar o projeto.
A planificação prévia é a melhor ferramenta para não perder tempo e dinheiro durante a construção e evitar assim deceções ou problemas futuros.
Ponha as suas ideias sobre um papel com medidas reais, assim saberá se encaixam no seu espaço.
Passeie pelo espaço que quer ajardinar, com um bloco de notas para apontar medidas. Meça as bordaduras, a fachada da casa, localize portas e janelas, assim como elementos já existentes (varandas, piscinas, árvores ou outros).
Deve ter um plano completo do espaço antes de começar a criar.
Sem um mapa é provável que cometa erros de perspetiva e de magnitude. Se não tem experiência em desenho técnico, procure utilizar papel quadriculado, isto facilitará a tarefa.
Aponte o norte segundo a orientação da casa, assim poderá saber quais são as zonas de maior intensidade solar e quais são as de sombra. Além disso, evitará enganar-se ao localizar plantas que necessitam de sol em sítios com sombra e vice-versa.
Estar atento ao tipo de solo tem é realmente muito importante para saber se deve corrigi-lo, adicionando adubo ou terra vegetal. Além disso, se sabe qual é o tipo de substrato, poderá saber que plantas se podem desenvolver bem e quais não se irão adaptar.
Também é importante saber se o solo fica encharcado constantemente, o que criaria a necessidade de implementar um sistema de drenagem para evitar problemas futuros como encharcamentos, apodrecimento e infiltrações de plantações próximas.
O clima da zona também é algo que se deve ter em conta. Temperaturas máximas e mínimas influem, e muito, ao decidir que plantas utilizar no jardim.
Não tente forçar a situação plantando plantas tropicais em sítios onde há geadas. Observe as plantas do ambiente, pois elas dar-lhe-ão as pistas que necessita para seguir.
Após fazer o plano com a sua casa, portas e janelas, elementos existentes e árvores adultos, ponha-se a criar o seu jardim.
Primeiro, localize os elementos construtivos: zonas com pérgolas, piscinas, fontes, áreas de churrasco, de desporto, de brinquedos para as crianças e outros equipamentos.
Faça várias cópias do seu plano em branco, antes de começar a desenhar nele. Desenhe os elementos que pretende adicionar, em diversas localizações e com diversas medidas e tamanhos.
Este é o momento, no papel, depois será tarde. Sobre o terreno não deve arriscar ou construir sem ter segurança total de não estar a enganar-se. Uma vez definidos os sítios e dimensões que mais lhe interessam para as estruturas do jardim, pode começar a experimentar e localizar os caminhos que ligam essas zonas e acessos.
Esta é sem dúvida a etapa que todos os que amamos os jardins e as plantas, estamos a desejar ao criar um jardim. Mas como em todos os processos, devemos guiar-nos por um critério e não deixar-nos levar unicamente pelos nossos gostos e desejos.
Localizá-las e escolhe-las pode não ser tarefa fácil, mas sem dúvida é a etapa mais prazenteira e divertida se procura informar-se bem sobre cada planta e se e deixa aconselhar por profissionais, como paisagistas ou em hortos.
As que ocuparão mais espaço e terão um protagonismo mais evidente. A nossa escolha particular para árvores é selecionar as de folhas caducas, dado que no inverno as perdem muito rapidamente, deixando passar a luz e o calor do sol.
As seguintes a serem selecionadas devem ser as sebes e arbustos.Por último, as plantas vivazes (perenes) e herbáceas, que cumprem a função de marcação e complemento, adicionando volume, movimento e textura.
É muito importante que não se esqueça de planificar a rega do jardim e a iluminação do mesmo. Estes são elementos a ter em conta para a construção, devido aos tubos e escoadouros que devem ser enterrados e o mais ocultos à vista possível.
A rega é fundamental para a sobrevivência do jardim.
Não confie nunca numa rega manual com mangueira, porque mais tarde ou mais cedo pode perder toda a plantação.
A iluminação não é imprescindível num jardim, excetuando os pontos onde se requer maior segurança. Iluminar o jardim em pontos-chave é algo complementar, que o/a fará desfrutar de serões incríveis no seu espaço exterior e viverá com dois jardins diferentes: o de dia e o da noite.
Boa sorte!
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