Os jardins são para ser vividos, sentidos, cheirados e tocados.
Passear por um jardim bem cuidado é uma das melhores experiências que podemos ter, por isso, é fundamental ter caminhos que nos conduzam a recantos escondidos onde possamos sentar-nos a descansar, a ler um livro ou simplesmente a observar todo o espaço no seu conjunto.
Enquanto passeia pelos caminhos do seu jardim, pode verificar as mudanças que se produzem nas suas plantas, apontar mentalmente as que necessitam de alguma manutenção ou simplesmente maravilhar-se com todas as suas formas ou cores.
Ao construir essas veredas, deve ter em conta numerosos fatores, como por exemplo os seguintes:
Recorde-se:
Mais importante que investir muito dinheiro nos materiais que formam um caminho no jardim, é saber desenhá-lo bem e com critério, respeitando certos parâmetros ao construí-los, como, por exemplo, uma boa drenagem.
Em quase todos os jardins é muito importante contar com um bom sistema de drenagem, sobretudo na época de chuva.
Isto, costuma ser um investimento que nos custa entender, mas que tem que ser feito, principalmente porque é algo que “não se vê”. No entanto, é uma ação fundamental para evitar problemas futuros (encharcamentos, morte de plantas, etc.)
Além disso, quando falamos da realização de caminhos ensolarados, ter um sistema de drenagem é algo que não devemos prescindir.
Outro aspeto fundamental ao construir caminhos em jardins é escolher materiais que sejam irregulares e antideslizantes, assim prevenimos acidentes e quedas quando estejam húmidos, quer seja pela chuva, pela água da rega ou pela piscina.
E não se esqueça de escolher elementos que não destoem dos outros componentes do espaço!
A largura de um caminho também é importante, já que devemos ter em conta se a vereda está pensada para acesso a zonas funcionais, como a cozinha e a zona de churrasco, ou se é para passear lentamente na companhia de outra pessoa.
Quanto mais estreitos, maior a sensação de rapidez e funcionalidade, enquanto que um de mais ou menos 1 metro de largura é entendido como um passeio mais relaxado.
Uma boa opção são os caminhos realizados com gravilha e pequenas rochas. São as construções ideais para as zonas onde o solo é mais plano e o caminhar não está muito centrado.
Caso se vá pisar continuamente, podemos adicionar lajes a uma distância de aproximadamente 40 a 60 centímetros entre os eixos centrais de cada uma delas, assim, passear será muito mais cómodo.
Estes caminhos também necessitam de uma boa drenagem.
Por norma, antes de colocar o cascalho, compacte bem o solo e se não pretende preocupar-se com as ervas daninhas, coloque uma malha anti ervas ou um geotêxtil.
Este tipo de caminhos serve tanto para passeios planos como para zonas com declives, já que podem ser usados como escadas.
É muito importante que quando colocar as travessas em áreas com declive, devem ser fixadas muito bem ao solo, segurando além disso a parte frontal para que não se mova com o passar do tempo.
Nas partes do jardim que são planas, as travessas devem ser enterradas quase por completo, deixando à superfície apenas à vista a parte onde pisamos.
Podem ser realizados sobre uma camada de areia muito compactada, sendo que se corre o risco de que no futuro as lajes se movam.
O ideal? Construí-los sobre uma prancha de betão.
A única desvantagem deste tipo de caminhos é que são praticamente para sempre, ou seja, duram toda a vida, não são caminhos que se possam mudar tão facilmente como os outros.
Antes de realizar caminhos pavimentados, assegure-se de que é o que verdadeiramente pretende e que têm o design que deseja.
É o que melhor se adequa à paisagem, já que, se escolher com carinho e atenção as lajes e, além disso, colocar aquelas que se adaptem corretamente ao estilo do jardim, conseguirá um efeito bastante natural e discreto.
Estas lajes podem ser de pedras naturais, ardósias, pré-fabricados de betão, ou mesmo pequenos cortes de travessas recuperadas de caminhos de ferro.
Neste tipo de caminhos, o importante é escolher bem a planta a utilizar para cobrir o solo.Além disso, recomendamos ter bem recortado o relvado ao redor do caminho.
Uma boa forma de manter a relva à altura adequada, é usar um aparador de relva, por exemplo, o modelo 115iL da Husqvarna.
Para terminar o artigo, um conselho.
Um fator determinante ao escolher o material que se vai utilizar e o tipo de caminho que se vai criar, deve-se ter em conta quem vai passear por ele. Crianças descalças, animais que vão a correr e que removem a superfície/terra, ou pessoas que lhes custe caminhar.
Se tiver em mente tudo o que lhe explicamos, poderá criar um caminho que lhe durará muito tempo e no qual poderá desfrutar do seu jardim.
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