Voltamos com uma nova ficha de plantas na que o protagonista será um arbusto típico da Península Ibérica. Seguramente que o reconhecerá caso resida na zona norte.
É um género de plantas cujo traço principal são as flores. Já sabe de que planta lhe vamos falar? Damos-lhe outra pista: este arbusto tem uma grande versatilidade e ao longo da história tem sido usado em diversos usos. Nada?
Neste artigo vamos falar da giesta.
Se quiser saber o que é, quais são as suas características mais destacadas, de donde procede, em que é usada o de que cuidados necessita para crescer, basta continuar a ler.
A giesta é um género de arbustos com flores originário de diversos continentes e da bacia do Mediterrâneo.
Pertence à família das Fabaceae, um grupo em que também estão plantas como o Spartium (em que se encontra a giesta de cheiro) ou o Lotus peliorhynchus, entre outros.
Entre as espécies mais comuns de giesta, podemos destacar duas:
Com um total de 7 espécies agrupadas dentro da subfamília Faboideae (pertencentes, por sua vez, às Fabaceae), a giesta é uma planta nativa de três continentes, ainda que esteja maioritariamente distribuída pelo Mediterrâneo.
É uma planta especialmente comum no Norte, onde é conhecida como maia. A sua popularidade nas terras celtas vem desde tempos antigos, pois além de ser utilizada para fabricar vassouras, considerava-se que a giesta era uma planta mágica que tinha o poder de neutralizar feitiços.
E é provável que alguma dessas lendas fosse correta, dado que uma das aplicações que tem atualmente é a de planta medicinal.
Como já mencionado, a giesta é um género de arbusto floral que pode chegar a medir até 3 metros de altura.
Tem uma casca de cor esverdeada, muito parecida ao cinzento. Os seus caules possuem ramos longos e curvados. Nas mais jovens, surgem uns caules apicais cujas folhas não demoram muito a cair.
Aprofundando um pouco mais sobre a sua folhagem, podemos dizer que são simples e caducas.
E como é a flor da giesta?
As flores são pequenas, apesar da sua inflorescência ser abundante. A forma assemelha-se à de um cilindro. Surgem em cachos laterais situados entre os ramos. Cada cacho ou rácimo pode ter até um máximo de 10 flores. São hermafroditas.
Floresce na primavera.
Dependendo da espécie, as cores podem variar desde o laranja e o lilás até ao branco, o vermelho e, como já escrevemos, o amarelo. É comum ver a sua característica cor dourada adornando os matos portugueses a norte do rio Mondego.
Além disso, algumas espécies possuem uns frutos são vagens achatadas, que quando amadurecem ficam negras. Nascem entre o verão e princípio do outono.
Para além da sua condição de “planta mágica”, a giesta já teve diversas aplicações ao longo do tempo. Entre elas, destaca-se o uso como planta medicinal para aliviar a febre ou os problemas respiratórios.
No passado, os seus ramos ajudavam a aquecer o forno ou para fazer vassouras.
Claro, também podemos justificar a sua presença no jardim como planta ornamental, pois a sua floração dá vida e cor à área verde, para além de melhorar a fertilidade do solo e de conseguir conter a erosão do terreno onde está plantada.
Requer grandes quantidades de luz ao ar livre. Além disso, deve receber os raios do Sol de forma direta. Se a situar numa zona onde tenha alguma semi sombra, pode tolerá-la durante um breve período, mas não de forma permanente.
Deste modo, convém plantar a giesta na primavera ou no verão.
Além disso, quanta mais luz receber, mais abundante será a sua floração. Por esta razão, deverá começar a cuidar a planta quando as temperaturas forem altas.
Pode plantar a giesta em vasos ou em terra firme, mas deverá assegurar-se que o terreno permaneça húmido (não encharcado).
A rega deve ser constante (especialmente quando estiver calor), mas não ser excessiva. Caso contrário, corre o risco de que a giesta se afogue e deixe de crescer.
Ainda que se pode plantar em vaso e em interior, é uma espécie silvestre, pelo que o ideal é cultivá-la como planta de exterior.
Quanto ao resto, não há nenhum tipo de terreno específico para ela, mas é necessário que o solo esteja bem drenado e, se for possível, que seja rico em areia. Tolera solos pobres e até mesmo períodos curtos de seca.
O primeiro que deve ter em conta é que este género de plantas pode medir até 3 metros de altura.
Quanto à poda propriamente dita, deve proceder com delicadeza e eliminar os ramos que se encontrem em mau estado (quer seja porque apresentam deformações, porque estão partidos, porque foram danificados pela força do vento, etc.).
Com isto não apenas ajudará a manter o arbusto, rejuvenescendo a folhagem, como também servirá como prevenção face a possíveis pragas e doenças.
Ainda que estas plantas se caracterizem pela sua resistência (dada a sua condição de espécies campestres), não estão isentas de padecer doenças ou sofrer o ataque de certos insetos, especialmente se fazem parte das giestas aromáticas.
Principalmente, costuma ser vítima dos pulgões.
Os pulgões, além de deixarem nódoas amarelas sobre as folhas, ao sugar a seiva da giesta, podem causar danos severos à planta.
Se quiser saber como os combater, pode consultar o post que dedicamos integralmente aos pulgões.
Como se fosse pouco, o aparecimento destes insetos pode levar a que a fumagina infete à planta.
Como mencionado noutros artigos do blogue, este fungo pode bloquear a fotossíntese da giesta ao cobrir as suas folhas com uma substância espessa que faz recordar o pó.
Para se desfazer destas duas ameaças, deverá fazer aprovisionamento de inseticidas específicos e de produtos cúpricos.
Esperamos que este artigo lhe seja útil para conhecer a giesta e saber como cuidar dela se pretender que o seu jardim brilhe, literalmente, como se fosse de ouro.
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