Se há pouco lhe falamos das plantas de interior e as variedades mais comuns, hoje é a vez das plantas de exterior.
Ao cultivar no jardim, nem todas as plantas se desenvolvem corretamente. Como deve saber, as espécies necessitam de uma série de condições climatéricas para poder crescer.
Não pode ser de qualquer maneira.
As plantas de exterior caracterizam-se principalmente pelo seu cultivo ao ar livre. A maioria das variedades são muito resistentes, requerem menos cuidados que outra vegetação e fornecem maior naturalidade ao espaço.
Se pretende saber mais sobre este tipo de plantas, basta continuar a ler.
Começamos?
Antes de plantar uma nova espécie no jardim, convém saber quais são as suas características mais importantes ou quais são os seus requerimentos de cultivo.
Como deve saber, nem toda a vegetação serve para plantar no exterior de casa. De facto, há variedades que morreriam caso fossem cultivadas ao ar livre.
Tal não sucede com as nossas protagonistas de hoje.
As plantas de exterior, tal como indica o seu nome, caracterizam-se pela possibilidade de se plantar diretamente no jardim, aguentando a intempérie. Dada a sua natureza, são muito resistentes, necessitam de menos cuidados que as outras plantas e são sinónimo de natureza.
Ao falar de plantas de exterior, vem-nos à mente árvores, arbustos e espécies com flores. Na atualidade, usam-se principalmente para decorar e encher um espaço de vida.
Algumas das mais populares são por exemplo a hortênsia, a buganvilia ou a lavanda.
Um erro muito comum é esquecer-se de que as plantas necessitam de uma localização concreta de plantação. De acordo com a espécie, o lugar de cultivo é determinante para o correto crescimento.
Por exemplo, existem plantas que necessitam de estar localizadas em pleno sol, outras requerem uma zona com sombra e outras devem ser cultivadas num espaço grande (árvores, arbustos, etc.).
Antes de fazer o que seja, analise a planta de exterior que pretende semear.
Tenha em conta que, no inverno, para que a vegetação sobreviva, deve receber certa luz solar. No entanto, no verão, devem estar mais protegidas (os raios solares podem provocar queimaduras nas folhas ou nas flores).
A frequência da rega depende das condições climatéricas. Se vive numa zona em que costuma chover, é provável que a sua planta de exterior não necessite de regas.
Se vive num lugar com altas temperaturas no verão, deverá regá-la duas ou três vezes por semana.
O tipo de terreno ou a espécie também são fatores determinantes. Analise com todo o cuidado as necessidades da sua planta e em caso de dúvida, pergunte a um profissional.
O transplante é aconselhável para manter sãs e fortes as plantas. Basta uma vez por ano – será mais que suficiente.
A melhor época?
Se a planta está no jardim, é o outono. Pelo contrário, se está num vaso, deverá conhecer o grau de crescimento da espécie e o tipo de planta.
Use terra rica em matéria orgânica e com adubo (natural ou mineral).
As plantas de exterior devem ser podadas com regularidade para as manter sãs. Para tal, deve-se eliminar as partes que se encontrem em mau estado e debilitadas por doenças ou pragas.
Nesta secção deste artigo vamos mostrar-lhe 5 das espécies mais populares para cultivar no exterior de casa. Com estas plantas poderá ter um jardim colorido e de grande beleza.
A hortênsia destaca-se pela sua floração espetacular. Esta planta de exterior produz umas inflorescências que se agrupam em ramos no final dos caules.
A flor em si mesma, é de tamanho pequeno mas muito colorida.
Uma das particularidades desta espécie, é que a cor das suas flores varia de acordo com o pH do solo. Além disso, é uma planta delicada que necessita de regas abundantes (sem encharcamentos), luz solar (nunca direta) e podas frequentes.
A prímula, também conhecida como primavera do jardim, é um género de plantas perenes originário da Ásia. Abarca um grande número de espécies que se podem cultivar tanto no exterior como no interior, sendo a primeira o mais comum.
A sua folhagem abundante mantém-se verde mesmo na época seca. É formada por folhas oblongas, com margens dentadas e de cor amarelada na face direita das folhas, sendo mais claras no avesso.
Destaca-se pelas suas flores.
As prímulas desenvolvem flores de cinco pétalas e de diferentes tonalidades (rosa, violeta, vermelho ou amarelo) de acordo com a espécie.
Esta planta necessita de estar localizada num lugar fresco e luminoso. Além disso, deve ser regada em abundância para que o substrato não seque e adubar durante a época de crescimento.
A Dahlia, conhecida popularmente como dália, é um género de plantas originário do México. De facto, é sua flor nacional. As especies que formam parte desta família têm um porte herbáceo ou arbustivo e de acordo com isso, são anuais ou perenes (respetivamente).
As suas folhas costumam ser compostas.
Mas se a dália se destaca por algo é pela sua floração. As suas flores estão formadas por várias estruturas denominadas capítulos florais – uma iInflorescência assente sobre um recetáculo comum, rodeada de brácteas, própria das plantas compostas ou da família das asteráceas., de grande tamanho e com cores muito vivas.
Quanto ao seu cultivo, estas plantas de exterior requerem uma boa iluminação, um substrato com boa drenagem e muito rico em matéria orgânica e regas moderadas.
Conhecida pela fragrância que desprende, a lavanda é uma das plantas de exterior mais usada em decoração de jardins.
As suas folhas estão cobertas de uma espécie de penugem, são estreitas e longas. Floresce no verão e desenvolve pequenas e aromáticas flores de cor lilás-celeste. Estas agrupam-se em espigas que podem alcançar os 20 centímetros de comprimento.
A lavanda pode-se cultivar diretamente no jardim ou em vasos.
Necessita de estar em lugares com luz abundante, solos calcários (arenosos e secos) e deve ser podada quando terminar de florescer.
Planta trepadora perfeita para decorar muros, pérgolas e terraços. A buganvília é um arbusto de folhagem persistente, espinhoso e muito ramificado. As suas folhas são elípticas.
Floresce na primavera e no verão.
Ao contrário de outras plantas, o que se destaca da buganvília não são as suas flores, são as brácteas que envolvem as pequenas flores. Estas brácteas podem ser de diferentes cores: brancas, rosas, lilases, amarelas, etc.
Quanto ao seu cultivo, a buganvília não tolera os transplantes (as suas raízes são muito sensíveis), necessita de muita luz para florescer de forma mais intensa, não resiste às geadas intensas e o terreno deve drenar corretamente.
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