Descubra quais são as plantas aromáticas mais comuns e populares.
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Estas são as quatro plantas aromáticas mais populares

Voltamos de novo com um artigo pensado para os amantes das plantas, em concreto, de jardinagem. Neste artigo vamos-nos afastar um pouco do que temos estado a fazer habitualmente para escrever acerca de um tipo de vegetação cada vez mais na moda.

Plantas aromáticas.

Ao longo deste novo post do blogue vamos mostrar o que são as plantas aromáticas, quais são as espécies mais populares e quais são as características que mais se destacam de cada uma delas.

Uma análise completa que seguramente fará com que lhe entre o entusiasmo por este tipo de vegetação.

Comecemos.

lavanda

Que são as plantas aromáticas?

Tal como o seu nome indica, as plantas aromáticas são as que desprendem um cheiro ou aroma, normalmente intenso e agradável. De acordo com a espécie, esse aroma reside nas folhas ou nas flores.

Árvores, arbustos, ervas ou flores.

As plantas aromáticas são variadas e muito diferentes. Utilizam-se principalmente para cozinhar, fabricar licores, elaborar perfumes e algumas formam parte de diversos medicamentos.

É este último uso o que sempre esteve presente na nossa sociedade. Tradicionalmente, este tipo de vegetação foi utilizada para desenvolver os óleos essenciais presentes em tratamentos médicos e terapêuticos.

E até se acreditava que eram mágicas.

Como cultivar plantas aromáticas

Este tipo de plantas cultivadas no interior necessita de seis horas de luz, no mínimo, quanta mais luz receber muito melhor, por isso colocá-las ao lado de uma janela é a localização ideal. No exterior, as plantas proliferam muito melhor já que têm toda a luz necessária e de forma mais direta.

A drenagem neste tipo de plantas é indispensável. Às plantas aromáticas de interior ou às plantas aromáticas de exterior não lhes nada favorável o excesso de água.

Como mencionado anteriormente, o exterior é a melhor localização para este tipo de plantas. Mas colocá-las no interior não é nenhum impedimento para o seu cultivo.

As quatro plantas aromáticas mais populares

Desde árvores perfumadas até arbustos ou ervas, as plantas aromáticas formam um grupo muito numeroso. Mas, como ocorre com todos os géneros e espécies, há variedades que são mais populares e comuns que outras.

Alecrim, lavanda, tomilho e sálvia.

Estes quatro tipos de plantas aromáticas têm uma característica em comum: são plantas perenes, ou seja, as suas folhas mantêm-se durante todo o ano, exceto a sálvia, que perde as suas folhas no inverno, mas isso não nos deve preocupar, dado que recupera as suas folhas na primavera.

Podemos tê-las em casa quando faz frio, mas devemos podá-las na primavera e se crescem muito, deve-se realizar o seu transplante na primavera.

O Alecrim, o tomilho e a sálvia são plantas aromáticas mediterrânicas pelo que não necessitam de muita rega, e podemos juntá-las num só vaso, mas claro, tendo em conta o espaço que podem chegar a ocupar.

Como mencionado anteriormente o excesso de água nas plantas aromáticas é algo benéfico, e menos ainda a estas quatro plantas aromáticas dado que ante a escassez de água o aroma destas plantas se intensifica. Portanto, evite regar em excesso, mas sem deixar que a planta seque por completo.

As plantas aromáticas são conhecidas por quase toda a gente. Mas, sabemos realmente quais são as suas características? De seguida, vamos mostrar-lhe o mais importante de cada uma delas.

Alecrim - dispensa aprentações
Nome científico
Rosmarinus officinalis
Nome comum
Alecrim
Classe
Magnoliopsida
Família
Lamiaceae
Género
Rosmarinus
Origem
Espécie originaria das regiões mediterrâneas.

Rosmarinus officinalis é a denominação científica do alecrim, espécie arbustiva originária da região mediterrânica.

Esta planta é arbusto de folhagem perenifólia e caule lenhoso. Caracteriza-se por possuir um grande número de folhas de tamanho pequeno, desenvolvidas de forma linear e de cor verde-escuro.

As suas folhas são aromáticas e contêm os óleos essenciais usados no fabrico de tratamentos médicos ou infusões.

Quanto às suas flores….

A sua floração é de cor azul ou violeta com estames longos, cálice verde, axilares e muito aromáticas. Medem cerca de 5 milímetros de comprimento e desenvolvem-se no topo dos ramos.

O fruto tem sementes.

Quanto ao cultivo, o alecrim não necessita de grandes doses de água para sobreviver (uma rega moderada é mais que suficiente), é capaz de crescer em diversos tipos de solo, ainda que prefira a terra arenosa, A luz solar é vital (mínimo 5 a 6 horas de exposição) e multiplica-se melhor por estacas.

Alfazema, a planta aromática por excelência
Nome científico
Lavandula
Nome comum
Lavanda, Alfazema
Classe
Magnoliopsida
Família
Lamiaceae
Género
Lavandula
Origem
Género de plantas originário da zona do Mediterrâneo. Distribui-se atualmente pela bacia mediterrânica, o Norte de África e o Sul da Ásia.

A lavanda, também conhecida como alfazema ou até lavândula, é um género de plantas que abarca umas 60 espécies diferentes. É uma das plantas mais usadas no fabrico de perfumes e colónias.

As suas folhas são de caráter perenifólio, ou seja, de folha persistente – mantêm-se verdes durante todo o ano. Além disso, apresentam um comprimento de cerca de 7.5 centímetros. No início do seu crescimento são de cor cinzenta, tornando-se verde à medida que crescem.

Mas se há algo que faz destacar a lavanda são as suas flores. Estas aparecem no verão e agrupam-se em espigas terminais. Desprendem um aroma agradável.

Quanto aos seus cuidados…

Não de preocupe com o seu cultivo: a lavanda é considerada uma planta rústica que não requer muita atenção da sua parte. O que deve ter em conta ao de plantar esta espécie é o seguinte:

  • O substrato mais adequado para ela é o alcalino, assim desenvolver-se-á em todo o seu esplendor. O substrato deve ter uma boa drenagem, pelo que, se o terreno for arenoso, muito melhor. A lavanda no tolera os alagamentos.
  • Pode-se cultivar em vaso ou diretamente no jardim.
  • Necessita de sol direto (pelo menos 6 horas por dia).
  • Tolera longos períodos de seca, no entanto, é preferível regá-la com moderação. Uma vez por semana nos meses de calor será suficiente. Deixe que o substrato seque entre as regas.
  • Não se deve adubar. Um excesso de fertilizante pode ter consequências negativas na floração — pode mesmo chegar a perder o aroma.
Tomilho, cultivado como condimento
Nome científico
Thymus
Nome comum
Tomilho
Classe
Magnoliopsida
Família
Lamiaceae
Género
Thymus
Origem
Género nativo das regiões temperadas de Europa, Ásia e África do Norte.

O tomilho é um género de ervas aromáticas que abarca ao redor de 350 espécies diferentes. A mais conhecida é o Thymus vulgaris, cultivada para ser usada como condimento.

Considera-se um arbusto baixo (daí que seja conhecido como erva) de folhas muito pequenas e de diversas tonalidades (de acordo a variedade).

Floresce na primavera.

As flores desenvolvem-se em cachos terminais e geralmente são de cor violeta (muito raramente são brancos). Quando o tomilho está em flor, é de uma grande beleza.

Liberta um odor agradável que aumenta com a fricção.

Quanto às suas necessidades de cultivo, deve ficar a saber que cresce melhor em locais ensolarados, pode plantar-se no interior de casa, não tolera as geadas, a rega deve ser escassa (un excesso de água pode ser prejudicial) e deve-se adubá-la na primavera e no outono.

Multiplica-se por sementes ou estacas.

Sálvia, a aromática mais numerosa
Nome científico
Sálvia
Nome comum
Sálvia
Classe
Magnoliopsida
Família
Lamiaceae
Género
Sálvia
Origem
Plantas nativas da região mediterrânica.

É o género mais numeroso da família Lamiaceae. São ervas de folhagem perene (mantêm-se sempre verdes, mesmo na época de seca) e anual, dentadas, ou inteiras. Os caules são angulares.

As folhas são aromáticas e têm uma cor verde acinzentado.

A sálvia floresce no final da primavera. As inflorescências desenvolvem-se em cachos que, por sua vez, produzem flores que no geral são de cor azul. O seu cálice é tubular ou em forma de campânula e está dividido em dois lábios.

O seu fruto é uma núcula: tem muitos caroços.

É uma aromática muito apreciada em medicina e culinária. Além disso, dado que desenvolve uma floração muito vistosa, também se usa como planta ornamental.

O seu cultivo é muito simples. A sálvia tem as seguintes necessidades:

  • Luz: pleno sol durante todo o ano, resguardando-a na época de mais calor (verão).
  • As geadas fortes têm consequências negativas.
  • Solos: prefere substratos secos, leves e calcários.
  • O terreno deve ter uma boa drenagem (um excesso de humidade é muito negativo).
  • Rega: uma vez por semana é suficiente.
  • Poda: terminada a época de floração, pode-se realizar uma poda de formação e de manutenção.
salvia

Assim termina o artigo de hoje.

Esperamos que lhe sirva de inspiração para plantar novas espécies.

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