Voltamos com mais uma protagonista de origem mediterrânica, fiel representante do grupo das suculentas e perfeita para ornamentar jardins exteriores ou o interior das nossas casas. A eufórbia (ou alforbia)
Neste artigo, vamos mostrar-lhe tudo sobre a eufórbia.
Com todo referimo-nos a o que é, quais são as suas característicasmais importantes, de que cuidados necessita ou quais são as condições de cultivo que se devem dar para que cresça adequadamente. Uma ficha completa que sem dúvida lhe vai ajudar e lhe servirá de inspiração.
Vamos lá!
eufórbias
Que é a eufórbia?
Nome científico
Euphorbia segetalis
Nome comum
Eufórbia, Alforba-brava, Alforbia-brava
Classe
Magnoliopsida
Família
Euphorbiaceae
Género
Euphorbia
Origem
Sul da Europa, de Portugal aos Balcãs ocidentais.
Como mencionado anteriormente, a Euphorbiaé um dos grupos de plantas suculentas maiores que existe. De origem europeia, esta vegetação tem mais de 5 mil espécies (estando reconhecidas cientificamente umas 2 mil).
Atualmente, este género de plantas encontra-se também distribuído nas regiões tropicais e subtropicais do continente africano e americano. Além disso, pode encontrá-la em muitas das zonas temperadas do planeta.
eufórbias com flores brancas
Quanto às suas características…
Num género tão amplo como o da Euphorbia, não é de estranhar que as espécies que o formam tenham formas, tamanhos, cores e aparências diversas. De facto, é um dos géneros mais diversos que existem na atualidade.
Descrever todas as espécies é uma missão impossível, por isso, mostramos quais são as características mais habituais do género.
Quanto ao porte, deve saber que há eufórbias arbóreas, arbustivas e mesmo herbáceas. De acordo com a procedência, a estrutura varia, ou seja, em zonas temperadas costumam ter porte herbáceo. em climas mais quentes crescem mais robustas e com espinhos.
O mesmo sucede com as suas folhas e flores. Este género também é muito variado quanto às flores que desenvolvem. Neste sentido, poderá encontrar plantas com flores cor de rosa e de pequeno tamanho, variedades com flores amarelas ou plantas que não produzem nenhuma.
Mas, se há algo comum em todas: a estrutura da floração. Cada Euphorbia, seja qual for a espécie, tem uma única flor feminina (a principal) rodeada por um grande número de masculinas (secundárias).
A flor feminina gera um néctar que atrai os polinizadores.
Outra das curiosidades deste género tão especial, é a sua toxicidade. Algumas espécies produzem látex, uma substância tóxica em maior ou menor medida de acordo com a planta que for. Há mesmo variedades cujo látex se usa como remédio medicinal (Euphorbia lathyris).
eufórbias-das-canárias
Cultivo da eufórbia: Cuidados básicos
As eufórbias são plantas bastante simples de manter e de cuidar. Tão só requerem certos “mimos” e um pouco de paciência da sua parte.
Cada uma das espécies que formam o género, tem necessidades específicas, por isso, de seguida, mostramos-lhe os cuidados básicos e gerais de todas as variedades de eufórbia.
Tenha em conta:
Localização: podem-se cultivar como elementos isolados no jardim ou em vaso dentro de casa. São plantas que toleram ambas as localizações, a exterior e a interior. Neste último caso, com “matizes”, ou seja, sempre que se cumpram requisitos como o da iluminação (explicamos a seguir).
Luz: quanto à luz solar, a eufórbia pode ser plantada em áreas de sombra, semissombra ou iluminadas, mas sempre evitando que os raios incidam diretamente na planta durante muito tempo. Um excesso de sol pode ter consequências fatais, sobretudo no verão e no exterior. no interior de casa, o ideal é colocar a planta perto de janelas iluminadas.
Substrato: não é exigente quanto ao tipo de substrato usado, mas há algo que deve cumprir: a drenagem. Como quase todas as plantas que temos analisado no blogue, a eufórbia não tolera os excessos de água, pelo que o substrato que usar deve drenar bem a água da chuva e da rega. Para facilitar a drenagem, o ideal é usar terra misturada com areia. Caso tenha dúvidas, aconselhamos a que visite um horto especializado – seguramente que lhe explicarão que substrato é conveniente para a sua espécie.
Regas: regar moderadamente e esperar que o substrato fique completamente seco antes de voltar a regar. No caso desta planta, é melhor regar a menos do que em demasia. A eufórbia suporta melhor certos períodos de seca que um excesso de água.
Adubo: não requer adubos específicos, mas se lhe adicionar adubo orgânico (como por exemplo, composto) vai-lhe agradecer.
Multiplicação: estas plantas reproduzem-se melhor mediante a multiplicação por estacas. Leve a cabo este processo no final da primavera e recorde que o látex que segregam é tóxico e irritante. Use luvas. Também pode multiplicá-las por sementes.
Quanto às doenças ou pragas, as eufórbias são suscetíveis de sofrer o ataque da mosca-branca ou dos fungos derivados do excesso de água.
Assim termina o artigo de hoje. Esperamos que lhe seja útil e interessante e que lhe sirva de ajuda ou inspiração ao plantar novas espécies.
Neste artigo escrevemos sobre uma espécie muito utilizada nos jardins em que se procure ter uma planta que cubra uma superfície e que, ao mesmo tempo, tenha uma aparência muito bonita.
Conhece a vinca?
É considerada um subarbusto, uma espécie a meio caminho entre arbusto e erva, nativa de Europa e da Ásia, é resistente e muito simples de cultivar. As suas flores costumam ser de cor azul ou branco, daí a sua popularidade na ornamentação.
Neste artigo do blogue aprenderá o que é a vinca, quais são as suas características, os seus usos mais comuns e como a cuidar, que necessita para crescer adequadamente.
Vamos lá então.
vinca atapetada
Que é a vinca?
Vinca minor, Vinca major, Congonha, Sempre-noiva, Congossa, Pervinca-menor, Congossa-menor. Um grande número de nomes para uma única espécie. Esta planta rastejante pertencente à família Apocynceae é originária da Europa (Centro e Sul) e de algumas regiões da Ásia.
Trata-se de uma espécie de exteriores, rastejante (cobre a totalidade de uma superfície), sendo considerada um subarbusto, ou seja, está a meio caminho entre porte herbáceo e arbustivo.
vinca-minor
Quais são as suas características?
A vinca, tal como mencionado, é considerada um sub arbusto, pois, ainda que apresente características próprias de um arbusto, também possui características de uma planta herbácea.
Pode chegar a ter uma altura de 20 cm (aproximadamente) e tem um crescimento rastejante, ou seja, forma um grande tapete que pode cobrir a totalidade de uma superfície. Enraíza pelos caules.
É uma planta perene ou, dito de outro modo, mantem-se verde durante todo o ano, mesmo na época seca. Se procura ter um jardim sempre verde, a vinca pode ser uma sua aliada.
Quanto à folhagem…
As suas folhas são pequenas, com forma oval, são brilhantes e de cor verde-escuro, opostas, com margens inteiras e uma textura semelhante ao couro.
E são tóxicas!
Como algumas das espécies sobre as que temos escrito no blogue, as folhas da vinca são tóxicas, pois contêm alcaloides que são prejudiciais tanto para humanos como para animais.
As suas flores, geralmente, são de cor violeta-azulado e escrevemos “geralmente” porque esta tonalidade pode ser diferente em função do tipo de solo em que a plantemos. Dispõem de 5 pétalas bem diferenciadas; aparecem na primavera.
Os seus frutos são pequenos folículos com numerosas sementes no interior.
Em muitas ocasiões irá observar vincas com um aspeto mais grande, com folhas e flores de maior tamanho. Estas são conhecidas como Vinca major e têm um porte arbustivo (1 metro de altura), pelo que se empregam como sebes.
vinca rastejante
Usos da vinca
A vinca não tem aplicações ornamentais exclusivamente. Como muitas outras espécies, apresenta diversas propriedades e características que a tornam ideal para outros usos. De seguida, mostramos-lhe quais são os usos principais desta planta:
Jardinagem: o seu crescimento permite-lhe cobrir uma superfície, formando assim um tapete verde. É costume ser usada para cobrir jardins pequenos e grandes. Além disso, é considerada perfeita para plantar aos pés das árvores, taludes ou jardins com rochas.
Medicina: ainda que se trate de uma espécie tóxica, as suas propriedades permitem-lhe ter aplicações medicinais. As folhas secas e as partes aéreas da vinca, esmagadas, são usadas em feridas (propriedades adstringentes e cicatrizantes). Outras propriedades são, por exemplo, a hipotensora, antidiarreica e a tonificante.
Para terminar, um último ponto:
Como dizemos sempre, antes de consumir de qualquer modo ou usar qualquer parte da planta para tratar alguma doença ou maleita, CONSULTE PESSOAL MÉDICO ESPECIALISTA.
Congossa
De que cuidados necessita a vinca para sobreviver?
Antes do mais, diremos que a vinca é uma planta pouco exigente e muito resistente, pelo que não terá problema em quanto ao seu cultivo.
O que deve saber quanto a como cuidar dela é o seguinte:
Localização e luz: A vinca é uma planta de exterior que necessita de pleno sol (no caso desta espécie, direto), para crescer em todo o seu esplendor. Também pode ser localizada em semissombra, sempre e quando se lhe proporcione a suficiente quantidade de luz.
Solo: como referido anteriormente, de acordo com o tipo de solo em o que for plantada, a vinca terá flores de cores diferentes. Além disso, não é exigente. Caso pretenda cultivá-la em vaso, use um substrato universal misturado com perlite e que drene bem a água da rega. Se, pelo contrário, decidir plantá-la no jardim, uma terra normal é suficiente.
Rega: suporta certos períodos de seca. Necessita de regas moderadas, mais frequentes no verão e mais escassas no inverno. Assegure-se de que a água não fique estagnada e de que não encharca as raízes, pois a vinca não tolera os excessos.
Adubo: o ideal é adubar a planta no outono com adubo orgânico e na primavera com fertilizantes minerais para incentivar a sua floração.
Poda: não é necessário podá-la, no entanto, pode apará-la na primavera (depois da floração) para conseguir o aparecimento de novos rebentos.
Multiplicação: multiplica-se por sementes (primavera) ou pelas suas alporquias naturais (primavera-verão).
E que problemas pode ter esta espécie?
A vinca pode ver-se afetada pelo ataque de pulgões e por doenças como a virose ou o oídio. Além disso, as suas raízes podem apodrecer devido ao excesso de humidade e de água.
Esperamos que este artigo ajude na plantação da vinca e que lhe sirva de inspiração para o seu jardim.
Gosta de jardinagem? Procura ter um jardim colorido? É fã de árvores e arbustos? Então este artigo é-lhe dedicado.
Neste novo artigo do blogue da Husqvarna, analisamos um dos arbustos mais comuns na decoração de jardins, a fotínia. Este género, que abarca uma ampla variedade de espécies destaca-se pela sua resistência e pela sua facilidade de cultivo.
A variedade mais comum é a Photinia x fraseri, conhecida comercialmente como Red Robin.
Este híbrido deve o seu nome às suas bonitas folhas vermelhas. É um dos arbustos mais cultivados em todo o mundo e isto não se deve unicamente à sua aparência, também se fica a dever à sua grande facilidade de cultivo.
A floração ocorre na primavera.
Se está a pensar em decorar o seu jardim e não sabe que planta usar, talvez deva ter em conta a fotínia. De seguida, ficará a saber tudo o que deve saber deste género tão especial.
Que é a fotínia?
Nome científico
Photinia, Photinia x fraseri
Nome comum
Fotínia
Classe
Magnoliopsida
Família
Rosaceae
Género
Photinia
Origem
Ásia (Japão, Indonésia, Tailândia, Vietname).
A Photinia, conhecida popularmente como simplesmente “fotínia”, é um género de plantas que abarca um grande número de espécies de árvores e arbustos pequenos.Possui variedades de folha perene e de folha caduca.
Além disso, a este género também pertencem híbridos como a Photinia x fraseri, a Photinia Redstart o a Photinia Palette. A variedade mais comum da fotínia é a x fraseri, pelo que a vamos analisar em profundidade.
Crescem as regiões onde as temperaturas são temperadas.
O seu habitat original fica nas zonas da Ásia tropical, como por exemplo o Japão, Índia, Sul da China, Indonésia, Tailândia e Filipinas. Alguns especialistas também incluem neste género espécies originárias do norte da América.
flores da fotínia
Quais são as suas características?
A Photinia x fraseri é um híbrido da Photinia Glabra e Serrulata. Caracteriza-se por apresentar um porte arbustivo capaz de alcançar os 3 metros de altura, de crescimento rápido e grande resistência.
Esta fotínia tem folhagem perene.
As folhas são alongadas, de aproximadamente 10 centímetros, consistentes e muito brilhantes. Apresentam uma cor diferente de acordo com a estação do ano, daí que seja um arbusto tão especial, decorativo e cultivado.
As folhas são o que dão nome a esta espécie de fotínia, pois têm uma bela cor vermelha quando brotam.
Este arbusto floresce na primavera e desenvolve umas pequenas flores brancas agrupadas em ramalhetes de 10.
Quanto aos seus usos…
Como mencionado anteriormente, a fotínia costuma-se usar como elemento decorativo do jardim. Na atualidade, é um dos arbustos mais cultivados do mundo pelo que não é raro ver uma destas plantas como uma grande e colorida sebe.
Fotínia, variante Red Robin
O cultivo da fotínia: cuidados e requisitos
A fotínia, como todas as espécies vegetais, requer algumas características específicas de plantação para que o seu desenvolvimento seja ótimo. Ainda que esta planta seja de muito fácil cultivo, não está isenta de necessitar uma série de condições climatéricas, de rega ou de poda, para sobreviver e crescer adequadamente.
De seguida, analisamos, de forma detalhada, todos os cuidados de que necessita este arbusto.
Fotínia, variante Red Robin
Temperatura
A sua origem já nos dá pistas de alguns dos seus requisitos, como por exemplo, as temperaturas que necessita para crescer.
Dado que a fotínia é uma planta nativa das zonas temperadas da ásia, não é estranho que não suporte as temperaturas elevadas de certas regiões ou o frio extremo. Suporta algumas geadas, pelo que muitas vezes cresce em diversas altitudes.
O ideal é plantar este arbusto em lugares em que a temperatura média ronde como mínimo os 10⁰ C e como máximo os 18⁰ C.
flores da fotínia
Luz solar
É uma espécie que pode ser cultivada tanto em pleno sol como em áreas em que a sombra a resguarde em alguns momentos do dia.
Além disso, assinale-se que, ainda que sobreviva sob estas condições de lu<, a localização que escolher vai depender de se está ou não protegida do vento, um fenómeno atmosférico que não tolera.
Substrato
A fotínia não é exigente com o tipo de solo em que for plantada, sendo que prefere terrenos drenados, férteis e ricos em nutrientes.
E, ainda que o terreno cumpra com este requisito, recomenda-se administrar-lhe de vez em quando algum adubo orgânico mineral para conseguir que o arbusto cresça melhor e de forma mais vigorosa.
Regas
Como é habitual, a rega depende das condições climatéricas e de outros aspetos, como o terreno em que está plantado ou a localização do arbusto nesse jardim e a própria localização do terreno.
Como norma geral, a fotínia não necessita de regas abundantes e frequentes.
Por exemplo, se é verão e se o arbusto está plantado na terra do jardim, basta com regar duas a três vezes por semana. No entanto, se está num vaso, as regas deverão ter um menor espaçamento.
No inverno, no entanto, os regas diminuem consideravelmente.
Poda
A poda depende da forma que foi plantada: para formar sebes ou não.
Quando a resposta é sim, ou seja, se decidiu cultivar a fotínia em forma de sebe, uma poda de manutenção não lhe faz mal nenhum. É no inverno que se podem levar a cabo podas mais severas.
Além disso, é importante que saiba que se pretende manter a cor avermelhada das folhas deve podá-la com maior regularidade. Porquê? Porque são os rebentos recém-saídos os que apresentam esta pigmentação.
Doenças e pragas
A fotínia é um arbusto muito resistente que consegue evitar muitas das doenças ou pragas que afetam outras espécies vegetais. No entanto, ainda que seja uma variedade forte, também se pode ver afetada por fungos, uns organismos que provocam danos nas suas folhas.
Os fungos são a doença mais comum na fotínia.
Este causam uma mancha foliar que se não se atalha a tempo pode deformar a planta e, por conseguinte, matá-la. As manchas apresentam, em princípio, uma cor vermelha-escura e estas acabam por se tornarem cinzentas quando a infeção começa a agravar-se.
A doença pode propagar-se desde as folhas até aos ramos e aparece em épocas de humidade excessiva (na primavera ou no inverno). A solução? Tratar a planta com fungicidas sistémicos.
folhas da fotínia
As máquinas ideais para trabalhar na manutenção da fotínia
Um dos cuidados mais importantes dos mencionados anteriormente é a poda. Como saberá, para podar um arbusto e dar-lhe forma de sebe, nem qualquer ferramenta, máquina ou produto serve. Existem algumas máquinas que foram concebidas para facilitar estas tarefas, tornando-a muito mais segura.
É o corta-sebes ideal para as tarefas ocasionais de manutenção e cuidado de jardins. Com esta máquina de arranque simples, poderá podar a sua fotínia de uma forma muito mais rápida, segura e simples.
Em alternativa, este kit, que inclui um corta-sebes 115iHD45, a bateria e o carregador. Com esta máquina poderá realizar as tarefas de poda da fotínia com uma grande facilidade e com maior rapidez. Leve, sem emissões de gases contaminantes e de manuseamento simples.
O mundo das árvores e arbustos abarca um enorme número de tipos, espécies ou variedades.
De folha persistente ou de folha caduca, de porte arbustivo ou grandes exemplares, árvores de fruto… Conhece-las todas é impossível e poderíamos estar a enumerá-las durante horas.
Por isso, neste novo post de jardinagem, trazemos-lhe as plantas preferidas para decorar um jardim ou um espaço verde.
Hoje vamos falar das árvores de folha perene.
As suas características tornam-as ideais para um uso maioritariamente ornamental. Algumas dão mesmo sombra e produzem frutos. Um tudo em um!
Neste artigo vamos mostrar-lhe as dez árvores perenes mais comuns e populares. E, se está à procura de inspiração ou de ideias de decoração, que melhor forma das obter que com a Husqvarna!
Vamos começar, então.
Que são árvores de folha perene?
Antes de entrar de cabeça em cada uma das espécies que lhe trazemos hoje, não é descabido ficar a conhecer, de forma geral, que é uma árvore perenifólia (também conhecidas como de folhagem perene ou sempervirens ou ainda resinosas ou coníferas).
A traços largos, as árvores de folha perene são aquelas que se caracterizam pela durabilidade da sua folhagem, em contraposição às de folha caduca, as perenifólias mantêm-se verdes durante todo o ano.
E que significa isso?
Uma espécie com esta característica não perde a totalidade das suas folhas quando chega a estação mais desfavorável para as plantas, ou seja, durante o outono e o verão.
Unicamente morre uma parte da sua folhagem anualmente.
Os rebentos mais jovens sobrevivem e passam a formar parte da árvore, unindo-se às novas folhas que aparecem na primavera e às já adultas. A copa nunca fica nua.
Esta durabilidade e resistência fez com que, na atualidade, as árvores de folha perene se tenham tornado tão populares na ornamentação de jardins.
Estas espécies são ideais para que um espaço fique sempre verde, para ocultar com a sua folhagem alguma zona ou elemento da área em que está plantada e que não se pretende que seja visto do exterior ou simplesmente para dar sombra nos dias mais quentes do ano.
Flores da Acacia Baileyana
Tipos de árvores perenes de acordo com as características das suas folhas
Tal como mencionado anteriormente, as árvores de folha perene destacam-se pela tipologia da sua folhagem. Com este tipo de vegetação, há algo garantido: o seu jardim estará sempre verde!
Mas como deve saber, nem todas as árvores são iguais.
Pode dizer-se (generalizando), que existem duas subcategorias diferentes de acordo com a aparência da sua folhagem, a saber: as de folha perene larga e as de folha perene em forma de agulha.
Quer saber em que se diferenciam? Continue a ler, pois de seguida explicamos-lhe as características de cada uma.
Folha perene larga
Esta subcategoria de árvores perenifólias são as que se caracterizam por possuir folhas mais amplas (largas). A folhagem mantém-se durante todo o ano.
Dentro desta tipo concreto, encontram-se a maioria das espécies das zonas tropicais e das regiões equatoriais. Nestes climas, as árvores são de grandes dimensões e alcançam diversas alturas e desníveis.
Devido ao seu tamanho, este tipo de plantas absorve todos os nutrientes e a luz do espaço em que estão plantadas, daí que a vegetação que se encontra aos seus pés não se consegue desenvolver.
Nas zonas temperadas do planeta, as árvores perenes de folha larga são menos abundantes. Destacam-se, por exemplo, a azinheira ou a oliveira.
Nas regiões frias, a quantidade diminui consideravelmente.
Folha perene em forma de agulha
As árvores desta subcategoria caracterizam-se por apresentar folhas alongadas, estreitas, em forma de agulha ou de escama. A maioria das vezes, a folhagem está cuberta de resina.
Dentro deste tipo encontram-se as coníferas, o teixo ou o pinheiro.
Podem habitar nas zonas mais frias do planeta (resistem a temperaturas extremamente frias), como a Escandinávia ou a Sibéria. Além disso, este tipo de vegetação também aparece nas altas montanhas da Europa, Ásia e América.
As 9 árvores perenes mais populares
A quantidade de árvores de folha perene é muito ampla e variada. Existe um grande número de espécies, todas elas com as características particulares desta vegetação.
Neste artigo do blogue centramo-nos em analisar nove das árvores perenes mais comuns. Para tal, estudaremos as características mais importantes de cada uma.
Sobreiro
O sobreiro (Quercus suber)
Nome científico
Quercus suber L.
Nome comum
Sobreiro
Classe
Magnoliophyta
Família
Fagaceae
Género
Quercus
Origem
Europa e Norte de África
O Quercus suber, conhecido popularmente como sobreiro, é uma árvore de porte médio (pode alcançar os 25 metros de altura) que está coberta com uma casca que produz a cortiça.
As suas folhas perduram durante todo o ano, dado que são perenes.
Desenvolvem-se de forma alternada, são simples e coriáceas. De cor verde-escuro na face superior, e acinzentadas na face inferior e com um comprimento máximo de aproximadamente 7 cm.
O seu fruto, como as outras árvores desta família, é a bolota.
Esta árvore perene destaca-se não só pelo uso ornamental. Atualmente, existe uma ampla indústria de aproveitamento da cortiça.
cipreste
O cipreste (Cupressus sempervir
Nome científico
Cupressus sempervirens L.
Nome comum
Cipreste, Cedro-bastardo, Cipreste-dos-cemitérios
Classe
Pinopsida
Família
Cupressaceae
Género
Cupressus
Origem
Zonas orientais do Mediterrâneo
O Cupressus sempervirens é outra das árvores já analisadas num dos nossos artigos. Conhecido popularmente como cipreste, caracteriza-se por ser uma espécie que se mantém verde durante todo o ano.
Pode alcançar os 30 metros de altura.
As suas folhas crescem em feixes com forma de escama e têm um comprimento de 5 milímetros. Depois de desenvolvidas, criam uma folhagem compacta, densa e de cor verde muito escuro.
É uma espécie dioica na qual as flores são de ambos os géneros.
As masculinas são amarelas e as femininas crescem nas pequenas pinhas em que se encontram as sementes.
O cipreste é utilizado na decoração de jardins, quer seja em forma de sebe ou como barreira natural contra o vento. Além disso, muitas das suas partes são usadas no tratamento de doenças.
A sua madeira destina-se à marcenaria, a carpintaria ou em escultura.
oliveira
A oliveira (Olea europaea)
Nome científico
Olea europaea L.
Nome comum
Oliveira-brava, Zambujo
Classe
Magnoliopsida
Família
Oleaceae
Género
Olea
Origem
Regiões mediterrânicas
oliveira: azeitonas e folhas
A oliveira é a árvore mediterrânica por excelência. Muito apreciada desde a antiguidade, esta espécie destaca-se pela sua produção de frutos (azeitonas) e pela qualidade do azeite que se obtém delas.
De crescimento lento, pode chegar a alcançar os 10 metros de altura.
As suas folhas mantêm-se na árvore durante todo o ano; têm uma textura coriácea e são de cor verde-acinzentado na face superior e prateada na face inferior.
As suas flores brancas crescem formando cachos e desprendem um cheiro agradável. Os frutos podem ter forma oval ou serem arredondados, pequenos ou grandes.
Esta árvore de folha perene é usada para produzir o famoso azeite de oliveira. A sua inclusão na jardinagem deve-se à facilidade do seu transplante e à sua grande resistência.
alfarrobeira – alfarroba
A alfarrobeira (Ceratonia siliqua)
Nome científico
Ceratonia siliqua L
Nome comum
Alfarrobeira, Figueira-do-Egito
Classe
Magnoliopsida
Família
Fabaceae
Género
Ceratonia
Origem
Bacia do Mediterrâneo
alfarroba
A alfarrobeira é uma árvore de até 10 metros de altura, dioica e de folhagem perene.
As suas folhas são de cor verde-escuro, de entre 10 a 20 centímetros de comprimento e mantêm-se na árvore durante todo o ano. Quanto às suas flores, devemos assinalar que são pequenas, vermelhas e não têm pétalas.
O fruto denomina-se alfarroba.
Trata-se de uma vagem coriácea e castanha que contém uma polpa gomosa de sabor doce e agradável. As sementes encontram-se rodeadas por esta polpa comestível.
A alfarrobeira é uma árvore resistente e uma espécie de grande rusticidade, de desenvolvimento lento e cuja produção de frutos começa a partir dos sete ou dez anos da plantação.
Os seus usos concentram-se na produção de frutos e no aproveitamento da madeira como combustível ou para fins artesanais.
magnólia
A magnólia (Magnolia grandiflora)
Nome científico
Magnolia grandiflora L.
Nome comum
Magnólia, Magnólia-branca, magnólia-sempre-verde
Classe
Magnoliopsida
Família
Magnoliaceae
Género
Magnolia
Origem
Estados Unidos
A Magnolia grandiflora, conhecida popularmente como magnólia, é uma árvore originaria dos Estados Unidos da América, muito usada na decoração de jardins. Com uma altura que pode chegar a alcançar os 30 metros, é uma espécie de crescimento lento.
É uma árvore piramidal muito ramificada desde a base.
Como todas as anteriores, a magnólia possui uma folhagem perenifólia de folhas alternas, coriáceas, de cor verde brilhante na face ‘direita’ da folha e de tonalidade ferro oxidado no avesso da folha.
Floresce no final da primavera (princípio do verão) e, ainda que de duração muito curta, as flores aparecem em períodos sucessivos, pelo que parece que está sempre a florescer.
As flores da Magnolia grandiflora são grandes, brancas (daí ser conhecida como magnólia-branca ou magnólia-de-flores-grandes) e muito vistosas. Além disso, desprendem aroma.
O pinheiro silvestre é uma das árvores mais comuns em todo o hemisfério norte. Destaca-se pela sua altura (pode chegar a medir mais de 40 metros), pela sua folhagem perenifólia e pela sua madeira.
O tronco é grosso e alaranjado na parte superior.
As suas folhas são perenes (mantêm-se verdes durante todo o ano), de cor azulada, crescem em grupos (geralmente de duas) e têm forma de agulha.
O pinheiro silvestre é uma espécie monoica.
As suas flores masculinas aparecem em espigas de uns 3 cm de comprimento, formadas por flores individuais de cor amarela. As femininas desenvolvem-se em cones (geralmente de dois), eretas para depois acabar a ficar pendurada da árvore.
Esta árvore perene caracteriza-se pelo seu rápido crescimento, a grande longevidade e a sua importância económica.
Cedro do Líbano
O cedro-do-Líbano (Cedrus libani)
Nome científico
Cedrus libani
Nome comum
Cedro -do-Líbano
Classe
Pinopsida
Família
Pinaceae
Género
Cedrus
Origem
Montanhas da bacia do Mediterrâneo Oriental
O Cedrus libani ou cedo-do-Líbano é uma conífera de folhagem perene que pode alcançar uma altura de 40 metros. Apresenta um tronco colunar, proeminente, com copa piramidal e a sua madeira é muito apreciada em carpintaria.
As suas folhas, tal como já referimos, são perenes, com forma de agulha (acícula), desenvolvidas em espirais e de cor verde intenso.
O cedro-do-Líbano floresce no outono.
Usa-se como árvore isolada e a sua madeira é considerada uma das mais fortes, duradouras e aromáticas. Além disso, é o símbolo do Líbano (daí o seu nome).
brachychiton-populneus
Braquiquitom (Brachychiton populneus)
Nome científico
Brachychiton populneus
Nome comum
Braquiquitom, Braquiquito, Árvore-dos-barquinhos
Classe
Magnoliopsida
Família
Malvaceae
Género
Brachychiton
Origem
Austrália
Afastamo-nos um pouco do tema para lhe falar de uma árvore muito cultivada na Austrália, a Brachychiton populneus.
É uma árvore mais pequena que as anteriores, pois geralmente alcança os 10 metros de altura (sempre que se dêem as condições idóneas de cultivo).
A sua folhagem é perene.
As folhas são de cor verde brilhante, inteiras e largamente pecioladas.
As flores têm forma de campânula e costumam ser cor de rosa ou rosa pálido.
Carvalho-sedoso (Grevillea robusta)
Nome científico
Grevillea robusta
Nome comum
Carvalho-sedoso, Grevílea
Classe
Magnoliopsida
Família
Proteaceae
Género
Grevillea
Origem
Sudoeste da Austrália
Para terminar este artigo de jardinagem mostramos-lhe uma árvore de grande porte e floração muito colorida: Gravillea robusta.
Esta espécie originária da Austrália deve o seu nome comum “carvalho-sedoso” à tonalidade que adquire quando está em plena floração. Apresenta um crescimento muito rápido, alcança alturas de aproximadamente 20 metros e a sua copa é elipsoidal.
As suas folhas são perenes, grandes, compostas, de cor verde-escuro na face superior e branco acinzentado na face inferior.
Floresce na primavera.
As suas flores apresentam uma tonalidade dourada-alaranjada muito intensa. Além disso, são zigomorfas e hermafroditas.
É uma árvore muito usada em marcenaria, tanoaria e como espécie decorativa nos jardins.
O post de hoje foi especialmente pensado para os amantes da jardinagem e do cultivo de plantas. Se nos tem estado a seguir ao longo deste tempo, a palavra protagonista de hoje, não deveria ser um termo desconhecido para si.
Estacas.
Como talvez já saiba, as plantas podem ser multiplicadas e reproduzir-se de diversas formas, sendo as mais habituais através de sementes ou a multiplicação por estacas. É bastante provável que este processo possa ser demasiado complexo, mas, se continuar a ler, descobrirá que é mais simples do que parece.
Neste artigo vamos mostrar-lhe como fazer estacas.
Se está a pensar em reproduzir uma das plantas do seu jardim ou simplesmente sente curiosidade, está no sítio adequado. De seguida, detalharemos passo a passo como multiplicar uma espécie através do uso de estacas.
Além disso, vamos dar-lhe uma série de conselhos que sem dúvida lhe ajudarão ao ter de enfrentar esta tarefa de jardinagem.
Vamos lá!
estaca
Que são as estacas?
Tal como mencionado no início deste post, as plantas podem propagar-se de diversas formas, sendo as mais comuns a multiplicação por sementes e a reprodução por estacas.
Mas, apesar de que ambos os processos são os mais usados em jardinagem, o de estacas é o que goza de maior popularidade. Porquê? a razão é muito simples: é a forma mais rápida de propagação.
Estamos seguros de que, se não tem experiência no tema pensará que a reprodução de plantas é um processo complexo, um método difícil de levar a cabo. No entanto, asseguramos-lhe que quase sem se dar conta já o fez alguma vez.
Agora estará a perguntar-se: que é uma estaca?
Uma estaca não é mais que uma parte viva (normalmente um caule) que foi extraído de uma planta com o objetivo de ser enxertado noutra ou num recipiente para que se desenvolva. A multiplicação por estacas consiste em realizar um corte limpo dessas pequenas partes com o fim de que acabem por se reproduzir.
Grosso modo, para este processo só necessitará de cortar um pedaço terno e vivo de uma espécie (por exemplo, um caule, um ramo ou um rebento).
Após realizar o corte e o pequeno troço já estiver separado da planta, há que introduzi-lo num recipiente com água para que desenvolva as raízes (ou num boião que contenha terra e areia). De seguida, e após aparecer as raízes, transplanta-se para o lugar definitivo.
Simples, portanto.
“Como fazer estacas?” Deve ser a pergunta que está a fazer neste momento. Não se preocupe, nas secções seguintes, vamos detalhar os passos que deverá seguir para conseguir que o seu cultivo se multiplique sem nenhum problema.
Lavanda ou alfazema
Quais são as espécies ideais para fazer estacas?
Como poderá imaginar, nem todas as plantas permitem a multiplicação por estacas.
Ainda que se trate de um método rápido e eficaz, há vegetação que unicamente se reproduz através de sementes. Outra, no entanto, enraizará com bastante facilidade mediante o método de estacas.
Entre estas últimas encontram-se as seguintes:
Gerânio: reproduz-se a partir do corte de estacas de entre 15 a 20 cm de comprimento. Recomenda-se cortar as estacas quando o gerânio estiver murcho e se possa usar para tal o seu caule.
Rosa: os pedaços cortados desta planta devem medir aproximadamente 30 cm e têm que se plantar diretamente na localização final (nada de introduzi-los num recipiente com água).
Begónia rex: os resultados que se obtêm desta espécie quando se multiplica por estacas são surpreendentes. O único de que necessitará para este processo é cortar uma das suas folhas. Sim, uma única folha. Curioso não é?
Papoila-da-Califórnia: desta planta extraem-se algumas raízes no início do inverno e cortam-se segmentos com um tamanho de aproximadamente 7 cm.
Lavanda: neste caso, há que cortar rebentos da ponta com 7 cm para depois os plantar num ambiente frio .
Mas não apenas estas plantas se podem reproduzir através do uso de estacas. Existem outras que seguramente já conhece. São o cravo, o crisântemo e a dália.
E também árvores e arbustos!
Entre as espécies de porte arbóreo que se reproduzem de forma adequada graças a este processo estão a urze, os salgueiros e mesmo as bétulas.
Seguem-se alguns conselhos:
Antes de cortar a estaca, assegure-se de que pode enraizar sem problemas. Caso contrário, o processo será um absoluto fracasso. Para tal, se tiver dúvidas, procure ajuda num horto. E se não tem claro todo o processo, reproduza a sua planta usando sementes.
transplante de plantas em vasos
Tipos de estacas
Como bem saberá, as plantas podem ser classificadas de numerosas formas, sendo uma das mais habituais a classificação se acordo com a localização.
Dada esta organização, não é de estranhar que, a por sua vez, haja dois tipos gerais de estacas, ou seja, as estacas de plantas interiores e as estacas de plantas exteriores. De acordo com o tipo que for, a multiplicação deve ser feita de uma forma ou de otra.
Vegetação de interior
As plantas que se localizam no interior podem reproduzir-se mediante:
Estaca de caule (estaca caulinar): como indica o seu nome, esta técnica consiste em cortar um caule, por debaixo de um nó (e por cima de outro). A primavera é a melhor época para o fazer.
Estaca de folhas (estaca foliar): a multiplicação produz-se a partir de uma simples folha que é depois cultivada no substrato (esta folha deve ter um pecíolo (“pé”) para se poder enraizar). Muito usada em plantas suculentas.
Estaca de raiz: esta técnica de reprodução de plantas costuma ser asada com tubérculos ou bolbos.
pá de jardineiro
Plantas de exterior
Geralmente, quando a espécie está localizada no exterior de casa, usam-se estacas de caule ou pedaços de ramos. Os seguintes:
Herbáceo: a multiplicação da planta realiza-se seccionando os seus caules e aproveitando os seus rebentos tenros / moles. Depois, é habitual submergir a estaca num recipiente que contenha hormonas de enraizamento.
Semilenhoso: é o que se realiza após cortar ramos mais grossos que os anteriores. As coníferas, as trepadoras ou, por exemplo, as urzes costumam multiplicar-se dessa forma.
Lenhoso: estaca denominada “estaca”, pois são ramos com pelo menos um ano de vida, mais grossas e de um comprimento de aproximadamente 20 a 30 cm. O roseiral é um bom exemplo de multiplicação com êxito mediante este tipo de estaca.
planta em vaso
Quando fazer estacas?
As estacas necessitam de uma temperatura específica e certa humidade para que tenham sucesso.
O ideal é realizar este processo quando a temperatura é suave e quando exista a humidade suficiente para que as raízes possam ter um bom crescimento.
Espere pela primavera ou outono para fazer estacas.
Como fazer estacas: Passo a passo
O processo de multiplicação de uma planta por estacas ou esgalhos é um método simples que, sendo feito adequadamente, pode ter como resultado a reprodução ótima dessa espécie vegetal.
Quando se tem sucesso? Muito simples, quando o pedaço cortado se enraíze
Podem-se fazer estacas de quase qualquer tipo de vegetação, desde flores até arbustos ou árvores (destes últimos obtêm-se os bonsais, já tratados num dos nossos artigos).
Seguindo os passos que se especificam de seguida e tendo em conta os aspetos analisados, pode-se conseguir uma multiplicação com sucesso de um cultivo ou uma espécie.
1. Saiba qual é a planta
Antes de passar à ação, deve clarificar se a espécie que decidiu reproduzir admite a multiplicação por estacas.
Tal como referimos, ainda que quase qualquer planta se possa propagar usando estacas, há espécies que não toleram este método.
Existem variedades com as quais não se consegue obter a propagação, por isso, recomendamos-lhe que analise cuidadosamente se o arbusto, a árvore ou a planta que pretende usar, conseguirá enraizar-se.
Se a planta é alguma das que mencionamos na secção anterior, não terá problema. No entanto, e para maior segurança, em caso de dúvida, recomendamos-lhe pedir conselho a um profissional.
Caso goste da aventura, o melhor método é o de tentativa e erro .
2. Selecione e corte uma parte da planta
Neste segundo passo deve decidir qual vai ser a parte da planta que vai cortar para usar como estaca ou, dito de outro modo, se vai seccionar um caule mole ou por exemplo um ramo recente.
Corte o pedaço que cortar, deve fazê-lo com delicadeza e sem causar danos nem à planta nem a essa parte. O mais recomendável é escolher os rebentos mais saudáveis e flexíveis.
Ao realizar o corte deve saber: o corte da base do galho deve ser na direção horizontal e o da ponta na diagonal. Regra geral, o tamanho da estaca não deve superar os 20 centímetros aproximadamente, mas este comprimento pode variar de acordo com a espécie.
Para arbustos e plantas pequenas o normal é cortar entre os 5 e os 10 centímetros. No entanto, para espécies de maior tamanho, pode-se usar uma medida superior. É possível que tenha que voltar a usar o método de tentativa e erro.
Não se esqueça das ferramentas!
Ao realizar este processo de jardinagem, deve usar tesouras de poda pontiagudas (podadeiras). Além disso, deve cobrir as mãos com luvas para evitar qualquer possível problema que possa surgir nesse momento.
3. Trate as estacas e retire as folhas inferiores
Após ter obtido as estacas da planta é a vez das tratar e retirar as folhas da parte inferior.
Deve assegurar-se de remover as brácteas inferiores do galho e retirar os botões florais, pois estes iriam absorver os nutrientes que a planta necessita para desenvolver as raízes. É algo que não queremos.
Tratar as estacas
Para que as raízes cresçam e se desenvolvam da melhor forma, é necessário aplicar uma solução de água e fertilizante líquido. Assim consegue-se aumentar os nutrientes que requer para obter um bom crescimento.
vasos com plantas
4. Prepare o recipiente de enraizamento
Depois de tratar o galho e de retirar-lhe as folhas inferiores, é altura de preparar o recipiente em que se vai colocar.
A estaca, para que as raízes se desenvolvam, pode ser colocada num meio com um substrato composto por terra, com areia ou com apenas água. Algumas plantas desenvolvem-se melhor em água, pelo que um recipiente com este líquido é o mais recomendável.
Além disso, é aconselhável misturar a água com um fertilizante muito diluído e não expor a estaca à luz direta. é muito importante que tenha em conta a luz, pois estes pedaços cortados devem estar em áreas de sombra ou semi sombra.
No entanto, se optar por terra ou areia, deve preparar uma “cama” de jardim húmida, rica em matéria orgânica e deixar espaço entre os galhos.
Ao mesmo tempo é aconselhável impregnar a estaca com um enraizante (ou hormonas de enraizamento) antes de a introduzir no recipiente. Esta substância encarrega-se de estimular o crescimento radicular da estaca, assim o enraizamento poderá ser um êxito.
5. Regue as estacas para obter a humidade correta
Se decidiu enraizar as estacas num recipiente de terra, deve mantê-las húmidas (nunca encharcadas). Por isso, regue frequentemente com pulverizações e trate de procurar uma temperatura suave.
Existe a possibilidade de que nos primeiros dias observar que murcham, mas não se preocupe, é normal.
Cubra-as levemente pela parte superior com um saco de plástico solto para manter a humidade de que necessitam as plantas enquanto se estão a formar.
6. Transplante as estacas para o vaso
Após as estacas terem-se enraizado corretamente, é a altura de realizar o seu cultivo no vaso definitivo ou, dito de outro modo, transplantá-las para a localização desejada. Para tal, deve retirar os galhos, com bastante cuidado, e plantar cada um deles a uma profundidade de aproximadamente três quartas partes do seu comprimento total.
Antes de transplantar, verifique que há raízes.
Para levar a cabo esta verificação, puxe de forma suave (isto é sumamente importante). Se sentir que resiste, ou seja, que custa sair da terra, significa que a raiz está a crescer.
Caso se tenha decidido enraizar a estaca num recipiente de terra e este for o escolhido para decorar o seu jardim ou a sua casa, o transplante a outro vaso será desnecessário. Aqui as suas preferências são as que importam.
O substrato que deve usar dependerá da espécie que usou no processo. Por isso, recomendamos-lhe que, se tiver dúvidas, vá a um centro especializado.
Alguns conselhos
► Assegure-se que é o momento ótimo para a multiplicação por estacas. Nem todas as plantas toleram este processo, da mesma forma e no mesmo período. No geral, a época ideal é a primavera e o outono (quando a temperatura é mais suave)
► Use sempre ferramentas afiadas, desinfetadas e em bom estado.
► Use um substrato adequado ao tipo de planta. Pode consultar com um especialista em caso de dúvida.
► Evite a exposição direta da luz solar. Localize as suas estacas numa zona de sombra ou semi sombra.
► Mantenha sempre uma humidade constante e trate de que o substrato esteja sempre húmido.
► Use recipientes não demasiado grandes.
Que ferramentas pode usar para fazer estacas?
Como deve saber, para desempenhar uma tarefa de jardinagem não se pode fazê-la com qualquer coisa que se tenha por casa. Para que a planta não sofra e não fique contagiada de doenças, o melhor é empregar ferramentas desinfetadas e concebidas para esse fim.
No caso que nos ocupa, ou seja, para fazer estacas, o melhor é usar alguma das seguintes:
Serra concebida para cortar os ramos de arbustos e árvores pequenas. É leve, fabricada em aço de alta qualidade e é muito cómoda de usar. Esta serra rígida é vendida com capa. Comprar
Uma das ferramentas básicas de qualquer jardineiro. Esta pá não pode faltar no seu cesto de ferramentas. é ideal para o transplante de plantas e de estacas. Com este utensílio poderá trabalhar facilmente no substrato ao redor das raízes com um mínimo dano e sem sujar as mãos. Comprar
A melhor amiga de qualquer utilizador com jardim. É a pá ideal para mover pequenas ou grandes quantidades de terra e substrato. Fabricada em aço, tem um cabo de plástico de perfil ergonómico e pode ser pendurada, para ocupar menos espaço de armazenamento. Comprar
Voltamos com uma ficha que seguramente lhe vai agradar, sobretudo se gosta de árvores e tudo o relacionado com elas. Hoje, o nosso protagonista é o pinheiro-manso.
Conífera da costa mediterrânica, destaca-se pela sua produção de pinhas e pinhões e pela sua variedade de aplicações, desde a comercialização dos seus frutos até à utilização da madeira.
Neste artigo vamos mostrar-lhe o que é o pinheiro-manso, quais são as suas características mais importantes, para que se usa e os cuidados de que necessita para crescer adequadamente.
Vamos lá então!
agulhas do pinheiro-manso
O que é o pinheiro-manso?
Nome científico
Pinus pinea
Nome comum
Pinheiro-manso, Pinheiro-manso
Classe
Pinopsida
Familia
Pinaceae
Género
Pinus
Espécie
Pinus pinea L.
Origem
Zonas mediterrânicas
Distribuição
Europa do Sul e Ásia Ocidental (costa mediterrânica)
O Pinus pinea, conhecido também como pinheiro-manso, é uma espécie de porte arbóreo que se destaca pela sua produção de pinhas. Esta árvore, originária da região mediterrânica, pertence à família Pinaceae e ao género Pinus.
O pinheiro-manso é uma espécie heliófila, muito resistente, capaz de se adaptar a solos pobres e temperaturas elevadas. Na atualidade, distribui-se pela costa mediterrânica, desde o Sul da Europa até à Ásia Ocidental, sendo nesta última pouco abundante.
Ainda que seja de crescimento lento, tem uma vida muito longa.
Esta árvore cresce em bosques de azinheiras, sobreiros e pinheiros resinosos. Além disso, também pode chegar a formar espaços “puros”, ou seja, áreas em que só habitam pinheiros-mansos.
Desenvolve-se tanto em zonas ao nível do mar como em altitudes de mil metros.
troncos de pinheiro-manso
Características mais importantes do pinheiro-manso
O pinheiro-manso é uma espécie de porte arbóreo capaz de crescer até aos 50 metros de altura de forma excecional, sendo o habitual chegar até aos 20 metros. Pertence ao grupo das coníferas e a sua copa e tronco vão mudando à medida que cresce.
Quando é uma árvore jovem tem formas arredondadas, no entanto, à medida que os anos passam, transforma-se e aparece um tronco grosso e uma copa redonda. Finalmente, na etapa mais adulta, desenvolve uma copa tão larga que parece um guarda-sol.
A sua casca é grossa, avermelhada e tem fissuras.
O pinheiro-manso possui uma folhagem perenifólia formada por folhas aciculares, em grupos de duas, de cor verde brilhante e muito rígidas. As flores, masculinas e femininas, crescem na mesma árvore (trata-se de uma espécie monoica).
Quanto aos frutos…
Como referimos anteriormente, o pinheiro-manso destaca-se pela sua produção de frutos. São conhecidos como pinhas. Com forma ovalada, de até 15 cm de comprimento, escamas achatadas e com duas sementes no interior.
Estas sementes carnosas e muito saborosas são denominadas pinhões.
pinhões
Usos principais do pinheiro-manso
Como poderá supor, esta espécie é usada na produção de pinhões. Atualmente, Espanha é o primeiro produtor a nível mundial destas sementes.
Outra das suas aplicações mais comuns está relacionada com a sua madeira. É muito leve e flexível pelo que é muito usada em carpintaria e na construção marítima. Além disso, também se utiliza para elaborar carvão vegetal e para a obtenção de resina.
Mas não nos esqueçamos da ornamentação!
Uma das características mais importantes do pinheiro-manso é a sua aparência. A sua copa com forma de guarda-sol oferece muita sombra, o que o levou a formar parte dos jardins da costa mediterrânica.
Um uso mais residual radica nos exemplares mais pequenos, árvores que se usam como bonsais.
tudohusqvarna.com/blog/fichas/como-cuidar-um-bonsai/as agulhas do pinheiro-manso
Quais são os cuidados de que necessita?
Chegamos à parte do artigo que mais preocupa qualquer pessoa: a manutenção. Se se enquadra dentro deste grupo, não se preocupe, o pinheiro-manso é resistente e tem uma manutenção básica.
Tudo o que deve saber quanto aos seus cuidados e plantação (caso tenha decido cultivar esta espécie no jardim) é o que lhe vamos explicar de seguida.
Dito isto, tenha em conta:
Localização: a grande esquecida, um dos fatores mais importantes e que, sem dúvida, marcará o correto desenvolvimento da árvore. O pinheiro-manso necessita de lugares exteriores e muita luz solar.
Substrato: não é exigente quanto ao tipo de substrato em que se plante. É capaz de crescer em terrenos pobres, no entanto, prefere os solos graníticos ou siliciosos. O que a terra onde o plantar tem mesmo que fazer é drenar bem a água da chuva e da rega.
Regas: O pinheiro-manso é capaz de suportar temperaturas elevadas e alguns períodos de seca. apesar disso, recomendamos-lhe regar umas duas ou três vezes por semana durante o verão e diminuir essa frequência no inverno. Assegure-se de não o encharcar, pois não tolera os excessos de água.
Multiplicação: reproduz-se através de sementes na (primavera) ou alporquias no (outono ou primavera), sendo esta última uma forma muito mais complexa.
Como pode constatar, o pinheiro-manso não é uma espécie complexa no que se refere a cuidados e manutenção. Basta que cumpra o elencado nesta secção e “quase” sem nenhuma dúvida, obterá uma grande árvore.
E dizemos “quase” pelo que lhe vamos explicar de seguida.
pinhas
Doenças e pragas
Ocorre muitas vezes que, apesar de satisfazer todas as suas necessidades e exigências, o pinheiro-manso tenha algum problema, ou seja, o aparecimento de alguma doença ou o ataque de alguma praga.
Por isso, preste especial atenção a:
Fungos: pode sofrer o efeito de fungos, como por exemplo, a Armillaria mellea (causa o apodrecimento das raízes) ou a Diplodia (provoca cancros nos ramos, perda de valor da madeira e danos nas sementes).
Pragas: a praga mais comum é a denominada processionária, uma lagarta que causa a perda de agulhas e nos humanos provoca urticária, irritações e alergias.
Assim termina o nosso artigo de hoje. Esperamos que lhe sirva de inspiração e de ajuda quando pretender plantar o pinheiro-manso.
Novo artigo de jardinagem em que lhe vamos mostrar o que é o guano.
É o nome que se dá a um substrato ecológico de origem natural e animal. Com múltiplos benefícios, é um substrato muito cotado devido Às suas inúmeras propriedades.
Neste post vamos mostrar o que é o guano, quais são os seus usos mais importantes, os seus benefícios e onde o pode encontrar.
Vamos lá então.
Que é o guano? Quais são as suas características?
Se é amante da jardinagem, deve saber que, ao cuidar de uma planta, podem-se usar dois tipos principais de adubo: químico e orgânico.
Dentro destes últimos, encontra-se um dos mais populares quando se tem que adubar um cultivo: o composto. Esta substância obtém-se da decomposição da matéria orgânica (restos de comida, excrementos de animais, etc.).
O composto é um material ecológico totalmente natural.
Ora, o nosso protagonista de hoje, o guano, é um substrato natural, de origem animal e proveniente dos excrementos de aves marinhas, morcegos e focas.
Como adubo, este é muito eficiente – tudo se deve aos seus três componentes principais: nitrogénio, fósforo e potássio.
O guano é um fertilizante totalmente natural, sem nenhum tipo de aditivo nem componente químico. É costume ser usado para melhorar a fertilidade do solo, pois faz aumentar a quantidade de microorganismos e de nutrientes de que necessitam as plantas para se enraizar e crescer.
guano – ilhotas
Usos e benefícios do guano
O guano pode ser usado em todo o tipo de hortos e plantações, desde as mais pequenas até aos cultivos mais grandes. É o adubo natural ideal para todas as plantas.
Este material, além de ajudar a regenerar o solo e aumentar a quantidade de nutrientes da terra, possui propriedades fungicidas, o que manterá afastadas numerosas pragas e doenças (como por exemplo os nemátodos).
Os seus três componentes mais importantes (nitrogénio, fósforo e potássio) junto com elementos secundários e micro elementos, fazem com que o guano seja um fertilizante natural muito completo , que ajudará a obter boas colheitas e produtos de qualidade.
Quanto aos seus benefícios…
Os benefícios e vantagens que obterá se utilizar o guano como substrato ou adubo são os seguintes:
Regeneração do terreno
Possui propriedades fungicidas e nematicídas, o que ajudará a evitar o aparecimento de pestes ou doenças.
Contém fungos e bactérias que ajudam a criar um espaço em que as plantas estarão nutridas e mais resistentes.
É um excelente fertilizante.
guano – aves marinhas
Onde se encontra?
O guano não é um material que se possa encontrar em todas as regiões do planeta. Pelo contrário.
Atualmente, as maiores reservas deste substrato barato e agora de novo procurado devido ao ressurgir da agricultura biológica estão nas zonas costeiras e ilhas ao largo do Peru e do Chile. Nesta região habitam as 3 aves cujos excrementos são os mais habituais na sua formação: corvo-marinho, alcatraz e pelicano.
O guano é recolhido uma vez ao ano em algumas das 22 ilhas ao largo da costa peruana.
Mas porquê Peru e norte do Chile?
A resposta está nas condições do mar. O Oceano Pacífico que banha esta costa cria um clima seco onde a corrente marinha arrasta os alimentos até às áreas em que se encontram os peixes que servem de alimento a essas aves marinhas.
A facilidade para encontrar estes alimentos faz com que estas aves nidifiquem nas ilhas e, por conseguinte, depositem os seus excrementos na terra. Além disso, a ajuda do Sol é fundamental para obter guano.
Como se recolhe?
Regularmente, desembarcam nas ilhas um grupo de pessoas que se dedicam a raspar as rochas, triturando os restos até conseguir um pó. Este é ensacado e posteriormente vendido como guano de grande qualidade.
Não é uma tarefa fácil.
guano – mineração
Quando e como devemos aplicar o guano?
A melhor época para aplicar o guano nos seus cultivos dependerá do tipo de vegetação que tiver plantado. Quanto a isso, tenha em conta:
Se o que pretende adubar é um jardim em que existam árvores, arbustos, parterres, plantas com flor, etc., comece com a aplicação no início da primavera. Repita o processo a cada mês e meio aproximadamente.
Se a sua plantação é um horto, o ideal é fazê-lo a cada 4 semanas e começar em março.
No geral, o período ideal de fornecimento de guano é o que abarca os meses de março a agosto. Mas, se decidiu adubar nos meses restantes, não se preocupe, também obterá bons resultados.
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Período correto
Período ideal
O guano (tanto o das aves como o dos morcegos) costuma ser um pó, pelo que a melhor forma de o aplicar é à colher. Duas colheradas por vaso é mais que suficiente.
De todas as formas, recomendamos que, caso tenha alguma dúvida, o melhor é ler com atenção as instruções da embalagem ou ir a um centro de jardinagem especializado para aconselhamento quanto à forma de aplicar o guano.
Esperamos que este artigo lhe sirva para conhecer um pouco mais sobre o guano e de onde procede.
Podar é uma das mais importantes tarefas para manter a saúde e o encanto do seu jardim. É uma arte quando a planta é podada para melhorar o seu aspeto e atratividade; e é uma ciência saber como, onde, quando e o porquê de remover ramos. Neste artigo, vamos mostrar como a fisiologia das plantas nos pode ajudar a podar árvores e arbustos da forma correta. O “how-to” da metodologia da poda é vasto — vamo-nos focar em técnicas que são compatíveis com a forma natural e com os padrões de crescimento. E vai ficar a saber que com a poda adequada, cria uma paisagem esteticamente apelativa e com o tempo, vai reduzir a necessidade de manutenção crónica.
trabalho com podadora de vara Husqvarna
Porquê podar?
A razão mais comum para podar é manter o tamanho de uma árvore, de um arbusto ou sebe. Muitos jardineiros assumem erradamente que o tamanho de uma árvore, arbusto ou sebe pode ser arranjado pela poda. Mas os tamanhos das árvores, das sebes ou arbustos são controlados pela genética e pelo ambiente. Podas frequentes e maciças esgotam os recursos da planta e pode acabar por permitir a invasão por pragas e agentes patogénicos. Se um arbusto tiver que ser podado por tamanho mais de uma vez por ano, é provável que esteja no lugar errado, por isso considere movê-lo. Treinar árvores jovens é o segundo motivo da poda. Dessa forma, pode corrigir problemas futuros antecipadamente. Não deve podar árvores jovens para fazê-las parecer adultas em miniatura. Técnicas formais de poda, como topiaria, ‘bonsai’ ou espaldeira, devem ser feitas por especialistas. Outra razão evocada para podar é a manutenção da saúde e vigor da planta. Isto significa remover competidores assim que possível; remover ramos (ou galhos) mortos, danificados ou doentes em qualquer época do ano e retirar ramos (ou galhos) que interferem com outros ramos, especialmente se estão em concorrência. A segurança é outra razão para podar. Deve considerar o potencial de risco que as suas árvores ou arbustos podem pôr para pessoas ou bens. Doença ou defeitos estruturais em galhos e troncos podem necessitar de ser removidos. Escolha as espécies apropriadas para evitar problemas futuros com raízes agressivas ou copas perigosas.
poda de sebes
Quando podar
Ao ponderar o quando podar, considere como a poda vai afetar o crescimento futuro da planta. A poda seletiva é realizada tendo em consideração a forma como a planta vai responder à poda. A planta mantém a sua forma natural, não vai parecer que foi podada. Ao podar, pode-se estimular gomos adormecidos que estão por debaixo do corte. Onde são estimulados depende de onde o corte for feito. Os gomos mais próximos do corte são libertados da dormência primeiro.
desrame com motosserra de poda
Desrame
Desramar não é recomendado, com poucas exceções. O desrame é feito entre nós — de onde as folhas ou outros ramos saem – de tecido lenhoso. Quando se faz o desrame, um galho mantém-se. Esse galho vai morrer ou perder a graça e pode ser uma porta de entrada para as doenças. Quando faz cortes na copa, corre-se o risco de desenvolver rebentos aquáticos. Ao contrário dos rebentos radiculares, que vêm do sistema radicular, os rebentos aquáticos vêm da copa e são ramos verticais vigorosos que geralmente são pouco atraentes. Quando tem rebentos aquáticos, geralmente tem que removê-los e, em seguida, mais rebentos aquáticos se desenvolvem. Isso requer manutenção constante. Os cortes na copa devem ser efetuados durante a época de crescimento para melhorar a floração. Isso é adequado para arbustos e outras espécies de múltiplos troncos com brotos terminais. Outra razão pela qual é legítimo fazer cortes na copa é se precisa de remover um arbusto ou flores de árvores que morreram. Outra razão para ponderar fazer uma poda na copa é quando se opta pela abordagem do ‘tudo ou nada’. Isto é apropriado apenas para as espécies com múltiplos troncos. Esta abordagem é boa para arbustos e pequenas árvores que se tornaram espigadas. É basicamente um último recurso — uma maneira de começar de novo quando se está insatisfeito com a forma da sua planta e é muito difícil fazer podas de restauro. Se são saudáveis, as plantas responderão a essa abordagem com um vigoroso crescimento da copa.
Este é outro tipo de poda, feita em ramos grandes ou em troncos. O desbaste mantém o padrão de crescimento da planta. Do desbaste é raro aparecerem rebentos aquáticos. Esta é uma poda que se faz durante o crescimento da árvore: remove-se os galhos mais baixos à medida que vão ficando à sombra. Não faça este tipo de poda quando as árvores são jovens, dado que esses galhos baixos são importantes para defender a casca jovem; nas árvores mais velhas, a casca é mais grossa e são capazes de sobreviver quando se removem esses ramos. Também pode usar a poda de desbaste para limpar a copa, o que implica remover alguns dos galhos interiores que se tornaram demasiado densos para deixar entrar a luz e aumentar a penetração do ar. A pode de desbaste também pode ser usada para ‘arborizar’ um arbusto, ou para fazer um arbusto parecer-se mais uma árvore. Este método, que passa pela remoção de ramos inferiores, pode ser feito em arbustos de tronco único que crescem até um tamanho maior, como os rododendros. Arborizar arbustos torna-os mais atraentes e funcionais, especialmente em jardins mais pequenos.
Existem alguns cuidados a ter em conta quando se trata de poda. Primeiro, seja conservador na poda de árvores mais velhas, porque elas são menos resistentes à medida que envelhecem. Em segundo lugar, esteja ciente dos padrões de floração: se tem uma árvore que floresce na primavera, é muito provável que ela forme os seus rebentos no outono. Caso faça a poda depois que os rebentos forem formados, não terá flores na primavera porque florescem na madeira do ano anterior.
Custos e benefícios associados com a poda em cada estação do ano:
Final do outono / inverno: quando as plantas estão dormentes e começaram a perder as suas folhas é a melhor altura podar, do ponto de vista fisiológico: existem poucas doenças e pragas nesta altura. Permite ver a estrutura de galhos nas árvores de folhas caducas. Além disso, pode evitar perturbar as espécies nidificantes. A poda durante esta época do ano é melhor para o crescimento porque tende a ter um efeito estimulante, estimulando maior crescimento depois. Evite isto em climas adversos, porque a temperatura de congelamento pode causar danos.
Primavera: é a pior época para o crescimento. Isso pode ser bom. Se quiser ter uma árvore ou um arbusto de menores dimensões, podar na primavera tem um efeito de nanismo. A poda de primavera também pode levar ao “sangramento” de algumas espécies, conforme o crescimento é retomado e o lenho e o floema estão ocupados com a água, nutrientes e hidratos de carbono, resultando em fugas que fazem a planta parecer estar a sangrar.
Verão: podar nesta altura resulta geralmente numa pequena regeneração, dependendo da espécie. É uma boa altura para remover rebentos aquáticos e rebentos radiculares.
Final do verão / outono: o pior período para podar. A poda durante este período não é recomendada para plantas que são de climas menos temperados que o nosso, porque pode estimular o crescimento, o que leva a novo crescimento, que será danificado pelas temperaturas mais geladas que se avizinham. Além disso, é uma época sensível a nível fisiológico, dado que as plantas começam a dormência,
Em qualquer altura do ano pode remover galhos mortos, doentes ou danificados, rebentos aquáticos e rebentos radiculares e plantas/ramos concorrentes.
ferramentas de poda : serras de poda
Como podar
O equipamento correto para podar inclui serra e tesoura de poda; para galhos menores, use tesouras de poda; para ramos que são grandes demais para que a tesoura se possa usar com facilidade e ser capaz de cortar, use a serra. Mantenha limpas as superfícies de corte das ferramentas, para evitar o espalhar de doenças. Para tal, use desinfetantes domésticos não corrosivos.
Quando estiver a estimar onde exatamente vai efetuar os cortes, procure por pontos onde os ramos estão ligados ao tronco ou a outros ramos. O tecido no ponto onde o galho sai do tronco ou de outros ramos é o ponto onde ocorre naturalmente a selagem. Não corte aí. Corte imediatamente acima e paralelo a esse ponto.
A quantidade de poda varia consoante a espécie, a idade e as condições ambientais. Como regra geral, não deve podar mais do que 25% (um quarto) da folhagem por ano. As podas de restauro levam, pois, vários anos a completar. A poda excessiva levam ao aparecimento de rebentos aquáticos e rebentos radiculares. Se trabalha com coníferas, tenha cuidado, dado que têm menos rebentos dormentes que as angiospérmicas na madeira. Se podar em demasia pode ficar com madeira nua, que dificilmente volta a crescer.
Não pode após transplantar. Se o fizer, vai estimular o crescimento da copa, sendo que o que se pretende ao transplantar é que os recursoa da planta se foquem no enraizamento.
Saberá que é um especialista em podas quando não se notar que acabou de podar a árvore, arbusto ou sebe.
Voltamos com um post de sobre máquinas da Husqvarna pensado especialmente para os utilizadores que trabalhem com um dos nossos aparadores de relva.
Neste novo artigo do blogue vamos mostrar-lhe como trabalhar com uma destas máquinas, em concreto, aprenderá a colocar um arnês e a trocar algum dos seus acessórios. Além disso, vamos dar-lhe algumas recomendações que seguramente ajudarão no seu dia a dia e nas tarefas do jardim.
Comecemos então.
trabalho com aparador de relva da Husqvarna
Trabalhar com um aparador de relva Husqvarna
Como deve saber se nos tem estado a seguir ao longo deste tempo, ao desempenhar qualquer trabalho de manutenção do jardim em que se use uma das nossas máquinas, não se deve fazer de qualquer maneira.
A correta utilização de, por exemplo, uma motosserra, um aparador de relva ou um corta-relva, é fundamental para obter bons resultados e, sobretudo, para não correr nenhum risco pessoal.
Além disso, tarefas como a mudança de acessórios ou o ligar da máquina, devem ser feito de forma adequada e seguindo diretrizes básicas de segurança.
trabalho com aparador de relva da Husqvarna
Primeiro, a segurança
Trabalhar com segurança com um aparador de relva no solo implica saber como se usa, Também está associado ao equipamento e a certas regras básicas.
Antes de começar, o primeiro que deve ter em conta é:
Equipe-se: quando se usa uma destas máquinas, tem que vestir-se para a ocasião. Para tal, o mais importante é que use óculos, luvas e botas. Além disso, a Husqvarna recomenda-lhe que utilize vestuário anti corte.
Ambiente: outro aspeto fundamental ao trabalhar com um aparador de relva é verificar o ambiente. Assegure-se de que não existam pessoas ou animais perto que possam afetar o controlo da máquina. Além disso, inspecione a área de trabalho e retire materiais como pedras, vidros, etc.
Clima: trabalhe só quando as condições climatéricas forem as melhores, pois, se operar num terreno molhado ou num dia de muito vento, o trabalho pode complicar-se.
Manutenção: tenha o aparador de relva num estado adequado desde o ponto de vista da manutenção. Verifique que tanto a máquina como o equipamento de corte ou os acessórios estejam em perfeitas condições. Um equipamento em mau estado pode ser perigoso.
Assim que tiver o ponto anterior em ordem, é altura de se pôr mãos à obra.
cabeça de corte de aparador de relva da Husqvarna
O equipamento de corte
Tal como anunciamos no início deste post, aqui aprenderá a mudar o cabeçote do fio de um aparador de relva a bateria e substituí-lo por uma lâmina de corte.
Se já usa habitualmente uma destas máquinas, é provável que já saiba como se realiza este processo. Se não é assim, a seguir, vamos mostrar passo a passo a realizar a substituição.
Antes de fazer o que quer que seja, assegure-se que a máquina está desligada e retire a bateria – assim evita que ligue e arranque por acidente. E para retirar a cabeça de corte, faça o seguinte:
Pressione os clips.
Retire o conjunto formado pelo fio e a tremonha.
Retire a porca que segura o cabeçote.
Agora, para colocar a lâmina de corte, siga estes passos:
Ponha a peça de arrasto no eixo de saída.
Gire o eixo da folha ate que os orifícios encaixem e coloque a folha de corte.
De seguida, monte o depósito e a tira de apoio.
Finalmente, monte a porca com uma chave tubular.
E já está. Como pode verificar é simples trocar o equipamento de corte de um aparador de relva Husqvarna. Se ainda tem dúvidas, de seguida, deixamos-lhe um vídeo tutorial em que se explica todo o processo.
Ajustar o arnês ao aparador de relva
O arnês ou suspensório é um dos acessórios mais recomendados para trabalhar com um aparador de relva ou roçadora durante um longo período de tempo. Com este equipamento poderá desempenhar os trabalhos de jardinagem de uma forma mais cómoda e simples.
Sabe como se coloca?
Se a sua resposta é não, no seguinte tutorial em vídeo poderá aprender como se ajusta corretamente um arnês para trabalhar com um aparador de relva Husqvarna.
Esperamos que este artigo lhe sirva de ajuda ao enfrentar trabalhos com aparadores de relva. Caso ainda tiver dúvidas, pergunte-nos!
Neste artigo, continuamos a descobrir o que torna bom o solo de um jardim, abordando alguns dos componentes biológicos do solo – especificamente os micróbios. Tanto os fungos como as bactérias benéficas crescem para ‘dentro’ e ao redor das raízes das plantas. Raízes, revestimentos bacterianos e hifas fúngicas funcionam para criar um intrincado trabalho de rede subterrânea.
Nesta introdução a esses parceiros das plantas, vamos mostrar como algumas bactérias e fungos especializados são capazes de penetrar nas defesas das plantas e tornarem-se partes intrínsecas do sistema radicular. Vamos mostrar os benefícios específicos que cada parceiro recebe desses relacionamentos e analisar as práticas de jardinagem para determinar se elas beneficiam ou prejudicam o estabelecimento dessas associações simbióticas.
hyphae / hifa
Microbios benéficos
Muitos micróbios são patogénicos, ou capazes de causar doenças, mas outros desenvolveram uma relação simbióticamente mutuamente benéfica — por outras palavras, tanto as bactérias (ou fungos) e planta beneficiam da relação e não existe prejuízo para nenhuma delas. Neste tipo de relação, as plantas recebem mais água e nutrientes do que obteria por si só. Isto ocorre porque os micróbios são capazes de encontrar bolsas de água e nutrientes melhor do que as raízes da planta. Em troca, os micróbios recebem açúcares e vitaminas — que os micróbios não conseguem obter por eles próprios.
Como é que as bactérias que fixam o nitrogénio entram e ‘infetam’ as raízes da planta? As raízes da planta tentam manter bactérias e micróbios fora, dado que podem ser patogénicos, no entanto, no caso deste tipo de bactérias são as raízes que libertam um químico que atrai estas bactérias.
As esporas das bactérias simbióticas estão no solo praticamente todo o tempo, mas só se tornam ativas quando são convidadas a tornarem-se ativas. Ao sinal das raízes, as esporas germinam, criando nódulos dentro das raízes. Estes nódulos são ambientes livres de oxigénio onde as bactérias podem arranjar nitrogénio. Nos nódulos, a bactéria recebe materiais das plantas e transformam o nitrogénio atmosférico (gasoso) e tornam-no numa forma sólida, que a planta pode usar nos seus processos bioquímicos.
hifa
Bactérias que não fixam o nitrogénio
Quanto às outras bactérias, que sendo benéficas para a planta, não fixam o nitrogénio, mas mesmo assim colonizam as raízes? As bactérias são atraídas pelos açúcares e ácidos orgânicos que fazem parte da secreção das raízes. As bactérias conseguem entrar nas raízes da planta e suprimir a resposta imunitária da plantas segregando peptídicos e outros químicos que impedem a planta de se livrar das bactérias. Os patogénicos fazem o mesmo, mas como estas bactérias são benéficas, a planta não as tenta destruir. E ao colonizar as raízes da planta, conseguem impedir a colonização por patogénicos. Geralmente, estas bactérias fazem um revestimento que envolve as raízes da planta, retirando espaço onde os patogénicos poderiam ocupar. E se tentam ocupar, as bactérias ‘boas’ podem produzir cianeto, que mata os agentes patogénicos; outras produzem um muro de enzimas que degradam os fungos, o que os mata.
fungos e musgo
Redes micorrizianas
A micorrização (ou raiz do fungo) é uma relação simbiótica entre um fungo e raiz. É a regra, não a exceção, ter algum tipo de associação micorriziana de fungos com as raízes da planta.
Ectomicorriza
Um tipo de micorrização é a ectomicorriza (ecto significa ‘de fora’) em que as hifas dos fungos cercam os tecidos da raiz. Por vezes conseguem penetrar esses tecidos, mas não muito profundamente. Por isso são ectomicorrizas – estão no exterior da planta.
Uma pequena percentagem de plantas vai aceitar fungos ectomicorrizos, que formam redes extensas de através das camadas da coberta do solo e da terra vegetal. Eles chegam à cobertura do solo e criam uma rede que liga partículas de madeira à terra vegetal e às raízes. Podem manter juntas partículas de madeira. juntas e reter a água e reduzir a erosão.
ectomicorriza
Endomicorriza
Outro tipo de micorrização é a endomicorriza (endo significa ‘dentro, interior’); em que as hifas dos fungos estão dentro das raízes da planta. Estas hifas entram nas células das raízes e mantêm-se por lá. Não se espalham pelo solo ou para o serrim na cobertura do solo. Podem ser encontrados em centenas de famílias de plantas.
ectomicorriza
Como é que a micorriza infeta e coloniza as raízes da planta?
Existem repositórios de esporos de micorrizas na matéria orgânica grosseira no solo. Precisam de ter material lenhoso — madeira em decomposição — em especial ectomicorrizas. As esporas vão germinar sob condições de humidade e arejamento, portanto o solo tem que estar relativamente húmido (mas não encharcado) e arejado — ou seja, o oxigénio tem que estar presente. Se as raízes estiverem recetivas a essas micorrizas, libertam um químico que convida os esporos micorrizidais a penetrá-las. As hifas penetram nas paredes das células e criam passagens entre as raízes da planta e as micorrizas e até possivelmente outras plantas. As plantas estão ligadas entre si através desses canais fúngicos. As hifas criam revestimentos em torno das raízes e estendem-se profundamente no solo. Muitas vezes, existem múltiplas hospedeiras. O que engrandece ainda mais a rede de comunicação. Nestas redes subterrâneas, as hifas exploram bolsas a que as raízes das plantas não conseguem chegar; assim conseguem adquirir e transferir nutrientes e água para a planta, melhor do que a própria planta. Estas redes também aumentam os agregados do solo, que contêm raízes e aglomerados de solo, ajudando à drenagem e arejamento. Além disso, as redes melhoram / aceleram a decomposição da matéria orgânica. Para finalizar, as redes micorrizianas acidificam a zona das raízes ao exsudar ácidos para o solo, facilitando para a planta o retirar de nutrientes do solo.
trituração da relva
Benefícios de micorrizas e de bactérias promotoras do crescimento de plantas
Desde logo, aumentam a matéria orgânica no solo. Também solubilizam e aumentam a absorção de fosfato, dado que muitas plantas podem estar limitadas, especialmente em ambientes alcalinos. E podem absorver outros nutrientes e torná-los disponíveis para a planta. Outro benefício importante é o aumento da atividade de fixação de nitrogénio, que é fundamental para as leguminosas. Além disso, estas bactérias e fungos produzem hormonas estimulantes das plantas. É uma situação “win-win“, benéfica para ambas as partes: o micróbio estimula o crescimento da planta para se puder melhor alimentar. Isto leva ao crescimento das folhas, raiz e dos ramos, por comparação com as plantas que não estão associadas a estes micróbios. Para finalizar, estas bactérias benéficas aumentam a sobrevivida e o estabelecer da planta. O que acontece no solo quando as micorrizas e de bactérias promotoras do crescimento de plantas estão presentes?
Primeiro, a estrutura do solo é melhorada devido à rede.
Segundo, a competição por nutrientes e água é melhorada nas plantas que têm associados esses micróbios, por comparação que não são micorrizianas
Terceiro, maior resistência: ao ter um sistema de absorção de água e nutrientes, essas plantas estão melhor preparadas para resistir a tensões bióticas como doenças e tensões ambientais, como a seca.
Inibir micorrizas e de bactérias promotoras do crescimento de plantas
Há uma variedade de atividades, alterações e condições que podem inibir tanto micorrizas quanto bactérias promotoras do crescimento de plantas:
Fumigantes do solo
Aplicação excessiva de fertilizantes, em especial de fosfato
Irrigação excessiva
Solo de drenagem fraca
Qualquer atividade que destrua a estrutura do solo, incluindo a remoção ou compactação do solo vegetal
cobertura do solo / mulch – bactérias e fungos
Encorajar micorrizas e de bactérias promotoras do crescimento de plantas
Também há uma variedade de atividades, alterações e condições que podem encorajar tanto micorrizas quanto bactérias promotoras do crescimento de plantas:
Cobertura do solo com serrim grosseiro
Pouca adição de nitrogénio fertilizante
Temperaturas quentes
Seca leve ou deficiência de nutrientes
Uso reduzido de pesticidas
Desmembramento reduzido do solo
Maior diversidade de plantas (por exemplo, cobertura viva do solo e plantas lenhosas – micorrizianas)
fungo – bactérias e fungos
Micorrizas e bactérias embaladas
Suplementos de micorrizas podem ser efetivos se o solo é esterilizado, mas não existe um valor significativo ao adicionar micorrizas se o solo já contém micorrizas e bactérias nativas. Os efeitos positivos que pode ver, são normalmente devidos ao fertilizante no produto embalado. Tenha em mente que solos não saudáveis não suportam o crescimento de micróbios nativos ou aplicados. Os produtos embalados com bactérias que são usados para estimular o crescimento da planta pode ser efetivo em condições de solo estéril, mas as espécies benéficas já se encontram provavelmente no seu jardim, desde que o seu solo contenha matéria orgânica que tenha grande concentração de nitrogénio. Não existem provas de que os produtos bacteriológicos ou de micorrização sejam efetivos em solos saudáveis.
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